Investidor já foi sócio do ex-ministro Paulo Guedes
Nesta quinta-feira (12), num comunicado ao mercado financeiro, o Grupo Mateus informou que economista carioca Guilherme Aché, por meio de sua empresa Squadra Investimentos, tornou-se proprietário de 10% da empresa, ao adquirir 4,98% de suas ações ordinárias. Em 2021, ele já havia adquirido 5,1% dessas ações. O valor da negociação não foi revelado, mas estima-se que R$ 7 bilhões.
Mas quem é Guilherme Aché? O seu perfil está disponível no site da Suno. Saiba quem é:
Guilherme Aché é um dos sócios-fundadores da gestora focada em investimentos no mercado de ações Squadra Investimentos. Parte de seu patrimônio, inclusive, está alocada nos fundos da empresa. Ele também já atuou no BTG Pactual, onde foi chefe da área de análise de empresas da instituição financeira.
Outro destaque na trajetória do economista é ter integrado o time que criou a JGP Gestão de Recursos, de André Jakurski e Paulo Guedes. Na época, ele trabalhava no banco Pactual quando recebeu o convite dos economistas.
Trajetória – Natural do Rio de Janeiro (RJ), Guilherme Aché é estudouno Santo Agostinho, tradicional colégio carioca, mas teve de morar boa parte da infância na Nigéria, devido ao trabalho do pai, que era empregado de uma empresa de navegação. Em seguida, depois de passar bom tempo no Brasil, mudou-se novamente com a família para a Inglaterra.
No final da década de 1980, teve seu primeiro retorno financeiro em um empreendimento ao trazer da Indonésia acessórios pertinentes ao universo praieiro do Rio de Janeiro, como cangas. As mercadorias, provenientes de duas viagens ao país asiático, foram revendidas a amigos e parentes.
Aché se formou em economia pela Faculdade Cândido Mendes em 1991, e diz que escolheu a carreira porque queria ganhar dinheiro e ter independência financeira, apesar de os pais o aconselharem a prestar concurso a fim de trabalhar em empresas estatais.
Em 1991, começou a trabalhar no Banco Pactual (hoje BTG Pactual) onde ingressou como estagiário. Ele começou a atuar na área de análises de empresas. Em 1993, aos 23 anos, já era chefe do departamento., e permaneceu no cargo até 1998, quando recebeu o convite dos economistas André Jakurski e Paulo Guedes (ex-ministro da Fazenda no Governo de Jair Bolsonaro), que também atuavam no Pactual, para fundar a JGP Gestão de Recursos.
Squadra Investimentos – Aché deixou a JGP Gestão de Recurso em 2007 para fundar a própria empresa. No mesmo ano, nascia a Squadra Investimentos, voltada para investimentos em ações. A gestora administra cerca de R$ 7,5 bilhões em ativos.
O executivo é fã do megainvestidor americano Warren Buffet, em quem busca inspiração e cuja estratégia em ações busca aprender.
No campo pessoal, Aché já “quebrou” como pessoa física em duas oportunidades: em 1994, quando alocou grande parte de seus recursos em ações do Banco Nacional, que enfrentava dificuldades, e o segundo caso aconteceu em razão de uma grande compra de opções da estatal de telecomunicações Telebrás. Um episódio de queda rápida das ações da empresa fez com que, em cerca de 20 dias, o executivo carioca perdesse todo seu dinheiro.
Uma parte importante da carreira de Guilherme Aché foi construída no BTG Pactual. Um dos principais bancos de investimentos do Brasil, a instituição financeira fatura de seis formas distintas. Para entender mais sobre a estratégia de faturamento do BTG Pactual, veja o artigo da Suno a respeito.
(Com informações do Suno)
fico intrigado como uma pessoa, que não nasceu de pais ricos, consegue amealhar 7,5 bilhões com tanta facilidade, será que a cartada é ter sido sócio de um ex-ministro da economia….será?
Quando foi sócio de Paulo Gudes, este nem sonhava que um dia seria ministro