Crédito do Banco do Nordeste para mulheres do campo tem alta de 60% no Maranhão em 2024

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A agricultora familiar Lucilene Alves, de Codó, foi uma das beneficiadas com o crédito produtivo e orientado do Banco do Nordeste em 2024, para investimento em sua produção de milho e outras culturas.

R$ 466 milhões distribuídos em 34 mil operações de crédito

As trabalhadoras rurais atendidas pelo programa de microcrédito rural do Banco do Nordeste (BNB), o Agroamigo, superaram R$ 466 milhões em valores contratados em 2024, no Maranhão. O volume de recursos representa aumento de 60% em relação aos valores financiados em 2023, quando somaram R$ 289,7 milhões. Ao todo, 34 mil contratos de crédito foram firmados com agricultoras familiares maranhenses ao longo do último ano.

Em toda a área de atuação do Banco, que engloba estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo, os recursos destinados às mulheres do campo somaram R$ 4,4 bilhões em 2024, um aumento de 58% em relação aos R$ 2,8 bilhões negociados em 2023. Houve aumento, também, no número de operações realizadas no período. Em 2023, foram feitas cerca de 298 mil contratações. Já no ano passado, esse número superou 353 mil. 

Além de mais mulheres estarem contratando crédito para seus negócios rurais, os valores por operação também cresceram de forma substancial. De 2023 para 2024, o ticket médio passou de R$ 9,4 mil para R$ 12,5 mil. Alta de cerca de 34%. 

Segundo a gerente do ambiente de Microfinança Rural do BNB, Cristiane Garcia Barbosa, o aumento das operações foi uma resposta às mudanças no programa visando estimular o empreendedorismo feminino.

“Atualmente, as mulheres podem contratar até R$ 15 mil por operação, valor 25% acima dos limites para os homens. Essas empreendedoras lidam com o negócio familiar de forma a transformar a realidade social de suas famílias e isso impacta de forma positiva toda a comunidade”, afirma. 

Mulheres lideramO ano de 2024 repetiu a liderança das mulheres na quantidade de contratações do Agroamigo. Dos mais de 686 mil contratos celebrados ano passado, 51,41% levaram assinatura de mulheres.

O ano anterior havia marcado a primeira vez quem mulheres superaram homens no número de operações do programa, com 51% do total.

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