Pesquisa foi realizada de 1º a 10 de fevereiro
O setor da construção civil maranhense iniciou 2022 com aumento do nível de atividade. O índice que mede a evolução cresceu, em janeiro, 32,7 pontos frente ao último mês de 2021 e 35,4 em relação ao mesmo período do ano passado. Registrando 60,9 pontos, o indicador é maior que a média histórica do estado (43,6 pontos) e está acima da linha divisória dos 50 pontos, diferente do nível nacional (47,4 pontos) e regional (49,6 pontos).
É o que aponta a Sondagem da Construção do Maranhão, estudo realizado mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A edição da pesquisa realizada de 1º a 10 de fevereiro com empresas maranhenses da construção civil de pequeno, médio e grande porte, indica que a utilização da capacidade operacional da indústria da construção diminuiu 5 pontos percentuais em janeiro, marcando 56% do uso da capacidade. Mesmo assim, a UCO é maior em 6% em comparação com o mesmo mês do ano passado.
O documento também demonstra que o nível de atividade efetivo em relação ao usual atingiu a melhor pontuação desde setembro de 2018, quando o indicador obteve 45,6 pontos. O índice registrou, no primeiro mês do ano, 44,9 pontos, um aumento de 59% comparado a dezembro. Essa evolução da atividade efetiva em relação ao usual é resultado do aumento do nível de atividade na construção.
No indicador número de empregados, registrou-se uma variação positiva de 16,7 pontos em janeiro, chegando aos 44,9 pontos. Esse é o melhor resultado dos últimos meses, entretanto, continua abaixo dos 50 pontos, indicando que o número de novos contratados ainda é pequeno.
Em alta – As expectativas dos empresários da construção para os próximos seis meses aumentaram em relação a dezembro último. Esse otimismo cresceu 10,9 pontos tanto para a compra de matérias-primas (60,9 pontos) quanto para os novos empreendimentos e serviços (60,9 pontos), situação melhor do que a de janeiro do ano passado.
As expectativas também são positivas para o nível de atividade e para a contratação de novos trabalhadores. Os dois índices marcaram a mesma pontuação (60,9), com melhor posição entre as médias e grandes empresas, que apontam 12,5 pontos acima do esperado pelas pequenas empresas, em todos os indicadores.