
A cesta básica São Luís custou R$ 333,14 no mês de novembro, o que significa diminuição de 1,25% na comparação com o mês de outubro. Foi o quinto menor valor entre os 21 calculados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação foi de -10,31% e, nos 11 meses de 2017, de -6,44%.
Entre outubro e novembro, sete itens tiveram retração de preços: tomate (-8,94%), arroz agulhinha (-2,04%), feijão carioquinha (-1,38%), banana (-0,59%), manteiga (-0,49%), açúcar refinado (-0,39%) e carne bovina de primeira (-0,14%). Os preços médios do pão francês e do café em pó não variaram e outros três produtos mostraram alta de valor: óleo de soja (3,41%), farinha de mandioca (2,33%) e leite integral (0,59%). Em 12 meses, oito produtos tiveram taxa acumulada negativa: feijão carioquinha (-55,21%), açúcar refinado (-28,33%), leite integral (-19,48%), arroz agulhinha (-18,36%), tomate (-15,10%), óleo de soja (-3,19%), banana (-3,12%) e carne bovina de primeira (-2,11%).
Já a farinha de mandioca (0,53%), café em pó (2,00%), pão francês (2,35%) e manteiga (18,77%) acumularam aumento.
O trabalhador ludovicense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em novembro, de 78 horas e 13 minutos, menor que a de outubro, de 79 horas e 13 minutos. Em novembro de 2016, a jornada ficou em 92 horas e 52 minutos. Em novembro de 2017, o custo da cesta em São Luís comprometeu 38,65% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em outubro, o percentual exigido foi de 39,14%. Já em novembro de 2016, demandou 45,88% do salário mínimo.
Brasil – De acordo com o Dieese, em novembro, o custo da cesta básica apresentou queda em 17 das 21 cidades onde foi aplicada a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As retrações mais intensas foram registradas no Rio de Janeiro (-3,25%), Belém (-2,26%) e Brasília (-2,12%).
Na região Nordeste, quatro cidades tiveram elevação no valor da cesta: Aracaju (0,21%), Maceió (0,44%), Recife (0,58%) e Natal (0,96%). Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 444,16), seguida por São Paulo (R$ 423,23) e Florianópolis (R$ 415,00). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 315,98), João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85).
Em 12 meses, o valor da cesta apresentou redução em todas as cidades pesquisadas. As taxas negativas variaram entre -14,43%, em Campo Grande, e -5,30%, em Porto Alegre. Entre janeiro e novembro de 2017, o custo da cesta também diminuiu em todas as capitais, com destaque para as taxas de Belém (-12,65%), Manaus (-12,51%), Cuiabá (-11,88%), e Brasília (-11,86%).