Deputado denuncia profissionais de Saúde que estão falsificando atestados para se vacinarem

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Ao constar irregularidades, parlamentar diz que vergonha do comportamento de alguns colegas de profissionais de Medicina

O deputado estadual Yglésio Moisés (PROS) utilizou as redes sociais, nesta quarta-feira (20), para denunciar um “suposto jeitinho brasileiro”, por parte de profissionais de Saúde para se vacinarem contra covid-19, mesmo não fazendo parte de grupos prioritários, já que não estariam na linha de frente do enfrentamento da doença. De acordo com o parlamentar, médicos que trabalham somente em consultório e até diretores e donos de hospitais estão com declarações falsas para serem os primeiro da imunização.

“Sinto vergonha em ver médicos que só atendem em consultório, ex-dono de hospital, ginecologista de consultório e aposentados de hospital dando aquele velho “jeitinho brasileiro”. Uma verdadeira falta de respeito. Atenção, Ministério Público!”, escreveu Yglésio em sua conta no Twitter.

Apesar dessas reclamações, o parlamentar disse que esteve no Centro de Vacinação, instalado no Multicenter Sebrae, no bairro do Cohafuma, e constatou que a Prefeitura está realizando um bom gtrabalho, organizado, mantendo protocolos de segurança etc.

“Acabei de sair do Centro Municipal de Vacinação contra a covid-19, em São Luís. Em geral, o atendimento tem sido bom para os que estão sendo vacinados, a estrutura é boa e o tempo de espera também é bom na maioria dos casos. Mas algumas coisas me chamaram atenção”, disse ele.

Após os elogios, o deputado passou a tecer as críticas numa sequência de postagens:

“Apesar dos esforços da Prefeitura de São Luís, por meio da SEMUS, em realizar um bom trabalho, lamentavelmente tem muito hospital ou instituição de saúde, dando declaração para profissionais que não fazem parte da área de covid-19 para serem vacinados”, registrou numa delas.

Numa outra, disse que “o Plano Municipal de Vacinação prevê que as primeiras doses devem ser para os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde em seu Plano Nacional de Imunização”.

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