Deputados votam projeto que autoriza compra de vacinas por estados, prefeituras e empresas

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Doses compradas pelo setor privado deverão ser doadas ao SUS

A Câmara dos Deputados concluiu a votação do Projeto de Lei 534/21, do Senado Federal, que autoriza os estados, os municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a Covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil. A matéria será enviada à sanção presidencial.

O relator do projeto, deputado Igor Timo (Pode-MG), defendeu a compra de vacinas por empresas privadas. “Não há nenhuma possibilidade de furar fila. Serão feitas doações de 50% para os grupos de risco e 50% seguindo os critérios do Plano Nacional de Imunização”, argumentou.e

No setor privado, as doses deverão ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até o fim da imunização dos grupos prioritários.

O parecer do deputado Igor Timo (Podemos-MG) foi pela aprovação do texto do Senado, sem mudanças. Todos osdestaques que tentavam alterar o projeto foram rejeitados.

Destaques rejeitados –Confira os destaques votados e rejeitados pelo Plenário:

  • Emenda do deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), que pedia prioridade especial de imunização aos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal com renda familiar mensal per capita de até 1/2 salário-mínimo ou renda familiar mensal total de até 3 salários mínimos;
  • Destaque do PCdoB que pretendia retirar do texto a possibilidade de o setor privado comprar vacinas e aplicá-las gratuitamente se doasse metade das doses adquiridas ao Sistema Único de Saúde (SUS);
  • Emenda do deputado Bohn Gass (PT-RS) que pretendia condicionar a compra de vacinas pelo setor privado com aplicação gratuita de metade delas ao alcance da meta de vacinação de, ao menos, 80% da população-alvo;
  • Emenda do deputado Bohn Gass que pretendia exigir da iniciativa privada que comprar vacinas a remessa de informações ao Ministério da Saúde sobre a data da vacinação que realizar, a quantidade de vacinas aplicadas e dados das pessoas vacinadas.

(Agência Câmara)

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