Desembargadora Sônia Amaral toma posse na Academia Ludovicense de Letras

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Cadeira que tem como patrono Humberto de Campos

A desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) Sônia Maria Amaral Fernandes Ribeiro, tomou posse, nesta quarta-feira (23), na Academia Ludovicense de Letras (ALL). A magistrada será a segunda ocupante da cadeira nº 27, que tem como patrono o jornalista e escritor maranhense Humberto de Campos Veras. A vaga surgiu em decorrência do falecimento do seu acadêmico fundador, o escritor José Ribamar Fernandes, em março deste ano.

A sessão de posse foi no auditório da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), numa solenidade solenidade dirigida pelo advogado e membro da academia Alexandre Lago. Além de membros da ALL, servidores e servidoras do Judiciário e da advocacia; familiares; amigos e convidados da nova imortal.

As acadêmicas Ceres Costa Fernandes, Dilercy Aragão AdIer e Miriam Leocádia Pinheiro Angelim conduziram a nova imortal até a mesa de honra. Ela foi agraciada com o distintivo da academia e um diploma.

POSSE SÔNIA AMARAL NA ALL
Sônia Amaral foi agraciada com o distintivo da academia e o diploma, entregues pela presidente da ALL, Jucey Santana

Reverência – Em seu discurso, a desembargadora destacou detalhes sobre a vida e obra de Humberto de Campos e Ribamar Fernandes, a quem sucederá, enfatizando que, ao ser empossada, a sua primeira primeira função perante os membros da academia será a de reverenciar os patronos que a dignificam.

Citando nomes como os de Antônio Vieira, Sotero dos Reis, João Lisboa, Maria Firmina dos Reis, Laura Rosa, Coelho Neto, entre outros, que integram a plêiade de imortais da ALL, acrescentou:

“Reverenciarei a todos os quarenta, a alimentar o espírito que, como nos revela Gonçalves Dias, se gera e se nutre em almas grandes e, por isso, não morre, só cresce e se purifica”.

Obstinação – A nova acadêmica foi saudada pelo colega de magistratura e membro da ALL, o juiz e escritor Osmar Gomes dos Santos, que discorreu sobre sua trajetória, personalidade e obra.

Osmar Santos fez o discursos de saudação a Sônia Amaral

“Sônia Maria do Amaral Fernandes é mais uma boa colheita, fruto da semeadura da Academia Ludovicense de Letras – uma mulher – a oitava a compor a casa de Maria Firmina dos Reis”, disse. “Se há algo que define bem esta mulher, certamente, é sua obstinação em fazer sempre melhor e suas convicções com forte senso de justiça. Assim é, também, na vida acadêmica”, enfatizou.

Osmar Gomes comentou a produção literária de Sônia Amaral, como articulista do Jornal O Estado do Maranhão e do Portal i-Mirante, além das obras “O Rio de Heráclito – na qual a escritora maranhense faz uma releitura completa, reconhece a sua maturidade e revisa suas convicções – e “De Cabral à Maria da Penha – com abordagens constitucional, infraconstitucional e jurisprudencial sobre a mulher e a violência doméstica e familiar no Brasil.

“Tenho certeza que a mesma obstinação com que manteve segura aquela linha entre os dedos estará agora a serviço da Academia Ludovicense de Letras. Sua presença, aqui, engrandece e qualifica ainda mais nossa distinta sociedade”, finalizou o juiz.

Solenidade foi prestigiada por acadêmicos da ALL, além de membros, servidores e  servidoras do Judiciário e da advocacia, familiares, amigos e convidados

Academia – A Academia Ludovicense de Letras foi criada em 10 de agosto de 2013, dia do aniversário do poeta Gonçalves Dias. Tem como patrona geral a escritora maranhense Maria Firmina dos Reis, considerada a primeira romancista brasileira.

A diretoria é composta pela pesquisadora, memorialista e antologista, Jucey Santos Santana (presidente), e os escritores Roberto  Franklin (vice-presidente), João  Francisco  Batalha (secretário-geral), Ceres Costa Fernandes (primeira-secretária), Álvaro Melo (segundo secretário), Irandi Marques Leite (tesoureiro), Clores Holanda (segundo tesoureiro).

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