Ecad distribui R$ 165 milhões no primeiro bimestre para artistas e compositores

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Valor representa queda de 16% comprado a igual período do 2020

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) distribuiu, no primeiro bimestre de 2021, o total de R$ 165 milhões para 147 mil autores, músicos, intérpretes, editoras e produtores fonográficos, além das associações de música. Esse valor representa uma queda de 16% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram distribuídos R$ 198 milhões aos titulares de música e a pandemia do coronavírus ainda não estava disseminada no país e no mundo.

Este ano, ainda com a Covid-19, o Ecad acredita que a arrecadação e a distribuição de direitos autorais em prol da classe artística continuarão a ser impactadas. A expectativa é que a vacinação no Brasil e pelo mundo ajude a conter a doença, imunizando a população e permitindo a retomada da economia.

“A suspensão de eventos e o fechamento dos estabelecimentos afetam muito o repasse feito aos compositores e artistas mensalmente. Se a pandemia continuar, a arrecadação e a distribuição de direitos autorais este ano continuarão a ser impactadas. Mas, se houver a vacinação e a esperada retomada econômica no segundo semestre, é possível que haja um crescimento, mesmo que pequeno, em comparação ao ano passado. Em 2020, tivemos um bom primeiro trimestre, com rendimentos referentes às festas de fim de ano e ao carnaval, o que não aconteceu este ano”, analisou a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.

O repasse feito aos titulares de música neste primeiro bimestre foi referente às distribuições dos segmentos de Casas de Festas e Diversão, Música ao Vivo, Rádio (incluindo simulcasting), Show, Sonorização Ambiental, Streaming, TV Aberta e TV por Assinatura. Esses segmentos, em sua maioria, tiveram músicas captadas pelo Ecad entre julho e setembro do ano passado.

Em 2020, o Ecad distribuiu o total de R$ 947,9 milhões para mais de 263 mil titulares de música. A instituição chegou a esse valor pelo esforço realizado por diversas ações promovidas pela gestão coletiva, como a liberação de mais de R$ 170 milhões em créditos retidos, e que representou 4% a menos do que o repasse feito em 2019.

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