Em entrevista ao Pânico da Jovem Pan, Bolsonaro diz que está na UTI, mas ainda não morreu

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Ex-presidente diz que é cedo para debater quem irá substituí-lo

Em entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan News, nesta segunda-feira (03), três após ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não é “justo” se abrir agora um debate sobre quem será o “sucessor do bolsonarismo” e o herdeiro de seu espólio político em 2026. Segundo ele, como cabe recurso para a decisão, ele ainda “não morreu” politicamente.

“Não é justo [falar de substituto]. Estou na UTI, não morri ainda, não é justo alguém querer dividir o meu espólio. Não tem nome de conhecimento no país todo para fazer o que fiz nos 4 anos, nós ajudamos a surgir certas lideranças. (…) Bons nomes apareceram, mas ainda não tem esse carimbo”, disse ele

De fato, apesar da decisão da Corte Eleitoral ter efeito imediato, a defesa ainda cabe recurso. Os advogados de Bolsonaro, inclusive, já anteciparam que aguardam a publicação oficial da decisão da Corte para decidir os próximos passos jurídicosincluindo a apresentação de recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal.

Apesar de considerar injusto o debate antecipado sobre o seu sucessor, Bolsonaro comentou sobre possíveis nomes de despontam para herdar seus 58 milhões de votos. Entre eles, o governador Tarcísio de Freitas, o governador de Minas Gerais Romeu Zema e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Como o site da Jovem Pan mostrou, a inelegibilidade do ex-presidente abre caminho para uma disputa entre nomes da direita e antecipa, em três anos, a corrida às eleições de 2026. Para Bolsonaro, no entanto, novos nomes ainda vão aparecer e “quem tomar largada agora vai levar tiro de bazuca”.

“Uma piada que conte, vai virar escândalo nacional. Tem muito tempo ainda. E 2026 passa pelas eleições de 2024. (…)  Vão aparecer os precoces, como já apareceu um precoce dizendo ‘nem a direita, nem esquerda, vamos para o centro unir todo mundo’”, concluiu.

O ex-presidente também foi questionado se, após ser condenado a inelegibilidade, teme ser preso.

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