Para Lula, se não provarem sua corrupção, ele será preso político

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AQUILES EMIR

Em entrevista ao radialista Mario Kertész, apresentador do Jornal da Bahia, na Rádio Metrópole FM de Salvador(BA), o ex-presidente Lula apelou aos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que nesta terça-feira (06) julgam seu pedido de habeas corpus preventivo, deixem o povo julgá-lo.

Lula disse que não pode ser condenado por uma mentira, que começou com segmentos da imprensa, depois foi seguida pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo juiz federal Sérgio Moro. Ele desafiou o MP e a Justiça a provarem que o triplex de Guarujá, no litoral paulista, é seu.

Segundo ele, a única coisa que tem para oferecer à população brasileira à sua inocência, e afirmou que se provarem que tenha desviado um centavo ao longo de sua carreira na vida pública sai da política. Para ele, é impressionante como, mesmo apanhando todos os dias da imprensa, quando são feitas as pesquisas sobre as intenções de voto para a eleição presidencial ele aparece em primeiro lugar. “Se eu não ganhar no primeiro turno, eu ganho no segundo”.

Na sua interpretação, se não ficar provado nenhum ato de corrupção contra ele, poderá ser considerado um preso político. Para ele, o medo dos que o acusam é ele voltar à Presidência e fazer o povo voltar a sorrir, comer mais, se divertir melhor etc. Quanto à sua candidatura, disse que ela ainda não existe porque não houve convenção, mas é pré-candidato.

O ex-presidente chegou a comparar sua situação com a do ex-ministro Gedel Vieira Lima, em Salvador (BA), onde foram encontradas malas de dinheiro, enquanto na sua casa a Polícia Federal não encontrou nada. Lula chegou a sugerir a demissão do promotor de Justiça Deltan Dallagnol, por ter inventado uma mentira, e “quem mente uma vez repete a sua mentira”.

Acompanhe a íntegra da entrevista no site do PT, no endereço http: //www.pt.org.br/ao-vivo-lula-participa-do-jornal-da-bahia-no-ar/

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