Segundo entrevistado na série de sabatinas da TV Mirante com os candidatos a governador, Flávio Dino (PCdoB) optou por transformar a entrevista numa espécie de debate com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), sua principal adversária, que não estava presente, mas por ser sócia da emissora recebia críticas às perguntas desconfortáveis. Ele chegou a lembrar que quem o avaliou como melhor governador do Brasil, foi o G1, “que é sediado aqui [no prédio do Sistema Mirante]”.
O portal G1, ao avaliar 37 das 65 propostas feitas em 2014, concluiu que Flávio Dino foi o que mais cumpriu promessas. “O site G1 fez um campeonato dos governadores, e o governador do Maranhão ficou duas vezes em primeiro lugar, com um índice de 95% [de propostas cumpridas]. É atestado pelo G1. É um atestado de seriedade, de quem combate a pobreza extrema, que faz política social, política econômica justa”, disse ele ao se referir ao levantamento.
Em alguns momentos mostrava o que fez e como encontrou, e desafiou os entrevistadores Sidney Pereira e Ana Guimarães e fazerem comparações, pois em qualquer setor o seu governo leva vantagem. Chegou a desafiar a emissora a mostrar também como funcionam as escolas, os estabelecimentos de saúde etc. Na despedida, num tom de ironia, disse um “até daqui a quatro anos”, prevendo sua reeleição e o intervalo que vai ficar sem ser entrevistado pela emissora.
O governador também culpou o presidente Michel Temer por algumas obras não concluídas, pois, com sua política econômica, teria deixado de repassar os recursos a que tinha direito o Maranhão, mas ainda assim lembrou que manteve os programas Escola Digna, garante o maior salário para professores (para os com tempo integral e doutorado), um dos maiores crescimentos econômicos entre todos os Estados e liderança na geração de empregos com carteira assinada no Nordeste.
“Claro que vivemos uma crise nacional causada pelo golpe político que foi dado exatamente pelo partido da minha adversária, o PMDB [atual MDB]. Mas a nossa parte temos feito. As políticas compensatórias foram feitas como nunca antes na história do Maranhão. O Brasil caminhou na direção errada, o Maranhão caminhou na direção correta”, disse o governador.
“O Maranhão teve saldo positivo de emprego em 2017, está tendo saldo positivo em 2018, saiu dos últimos lugares da Educação e hoje está na metade dos melhores”, afirmou Flávio.
Reconhecimento – Ele chegou a ser questionado sobre a remuneração dos professores, já que a grande maioria não recebe nem metade dos R$ 5,7 mil, mas rebateu lembrando que “quem diz que é o maior não sou eu, é a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, a imprensa, todos dizem que pagamos o maior salário. Significa dizer que é ideal? Ainda não, mas estamos caminhando para isso”.
Flávio Dino gabou-se ainda de seu governo ser o único que começou e terminou sem nenhuma greve e “isso é extremamente importante para os alunos.”
Sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), disse que ele atingiu a maior marca da história na mais recente divulgação feita pelo Ministério da Educação. “O governador Jackson Lago tinha deixado do Ideb no patamar de 3 pontos. No governo da minha antecessora, andou para trás e caiu para 2,8. E olha que é difícil fazer andar para trás, tem que ser muito ruim na gestão. No nosso governo, logo subiu para 3,1. E agora chegamos a 3,4, a terceira maior do Nordeste.”
Sobre a saúde, Flávio disse que “tínhamos dois hospitais regionais, temos dez hoje”. De acordo com ele, hoje o Maranhão também tem mais leitos de UTI e hospitais macrorregionais, além de o Hospital do Servidor estar em fase de conclusão. O governador afirmou que, entre as novas propostas para o Maranhão, estão as Policlínicas Regionais, com consultas e exames. A ideia é que elas sejam um meio termo entre os postos de saúde e os grandes hospitais.
(Com dados da página oficial do candidato e imagem principal do G1)
Daqui a pouco dirá que descobriu o Brasil, dizer que avsncou, não sei onde isso ocorreu, mas sobre a saúde falar que melhorou só se for a dele e dos aliados porque as upas estão a mínguas no Araçagy ambulâncias por falta de substituição da frota só vivem na oficina dias atrás não havia uma única naquela unidade de saúde, pois estão sem condições, os bons médicos de lá já pediram demissão, os que ficaram não são os melhores, mas se esforçam para atender a demanda. Resumindo: mudança foi só de gestor porque de práticas estão equipados.