Em reunião com governadores, Marcelo Queiroga apresenta estratégias para reforçar a vacinação e o combate à pandemia

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva no Palácio do Planalto

Ministro da Saúde também detalhou ações de apoio nas demandas de oxigênio medicinal e medicamentos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, apresentou ao Fórum dos Governadores as estratégias do Governo Federal para ampliar as ações de combate à pandemia da Covid-19 e reforçar a campanha nacional de vacinação. Em reunião virtual nesta sexta-feira (26), Queiroga destacou que a imunização é a principal estratégia para controle da doença.

“O Governo federal está empenhado em aumentar a capacidade de vacinação e imunizar toda a população brasileira. O Butantan e a Fiocruz, nossos fornecedores brasileiros de vacinas, nos asseguram entregas que poderão vacinar 1 milhão de pessoas por dia. Vamos buscar essa meta de vacinação”, explicou.

O ministro também destacou que o Ministério da Saúde está empenhado em trazer vacinas ao Brasil ainda para o primeiro semestre, fruto de acordos fechados com laboratórios internacionais e alianças, como o consórcio Covax Facility.

“Me reuni hoje com a Socorro Gross, da OPAS, e ela acha plausível que consigamos junto à OMS uma antecipação das vacinas do Covax Facility. No contrato, o Brasil pediu vacina para 10% da população, totalizando 42,5 milhões de doses. Há também a possibilidade de aumentar a participação do Brasil para 20% da população como outros países fizeram”, afirmou Queiroga.

Sobre a oferta de medicamentos e oxigênio medicinal, o ministro da Saúde detalhou as ações articuladas pela pasta para auxiliar estados e municípios.

“Estamos adquirindo caminhões no Canadá pra transportar oxigênio líquido no Brasil. Temos também apoio da Anvisa para agilizar a importação de insumos. O Governo Federal, em parceria com Anvisa, tem acesso ao estoque da indústria e estamos acompanhamos diariamente a situação no país”, afirmou.

Queiroga também ressaltou aos governadores a importância do uso de máscaras, do distanciamento social e do reforço das medidas de higiene para enfrentamento da pandemia, com alerta para o feriado da Páscoa, na próxima semana.

“Conversei com autoridades religiosas, com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com pastores de outras orientações cristãs, para que, nessa Páscoa, seja passada uma mensagem para que os brasileiros adotem medidas de bloqueio de vírus”, disse o ministro.

Governador sugeriu que haja empenho em torno dos critérios do PNI (Foto: Karlos Geromy)

Sugestões de Flávio Dino – Na reunião, o governador Flavio Dino sugeriu que haja empenho em torno dos critérios do Plano Nacional de Imunização, além de uma intensa campanha educativa sobre as medidas preventivas.

“O presidente do CONASS e secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula, ouvindo o Conselho, também tem uma série de sugestões para a aquisição de oxigênio, compras de medicamentos para intubação, usando aviões da FAB, testes de antígeno que são mais rápidos, mais eficazes”, garantiu Dino.

O governador defendeu ainda o Plano Nacional de Imunização. “Nós somos defensores do PNI, queremos o PNI, queremos uma coordenação nacional, pois somos uma federação e não uma confederação. Os estados têm autonomia, mas não têm soberania, sabemos disso e queremos o Plano Nacional”, disse o governador do Maranhão.

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