Embrapa realiza dias de campo para apresentar alimentos biofortificados

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Nesta terça-feira (27), em Codó, e amanhã (28), em Alto Alegre do Maranhão,  serão realizados dias de campo dos alimentos biofortificados desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa): feijão, milho, batata doce e mandioca. Este será o primeiro dia de campo realizado pela unidade da empresa no Maranhão, a Embrapa Cocais, com os quatro cultivos biofortificados.

Em Codó, o evento será realizado no Instituto Federal do Maranhão (Ifma), das 7h30 às 12h; e em Alto Alegre, no sítio São Francisco, também no período da manhã.  A iniciativa tem a parceria da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar  (SAF), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão  (Iterma).

Antecipando a realização dos dias de campo, foi realizada nesta segunda-feira (26), no Ifma de Codó, uma oficina sobre processamento de alimentos biofortificados para 20 merendeiras da região com o objetivo de multiplicar as formas de uso culinário dos alimentos biofortificados.

Biofortificação – O projeto BioFORT da Embrapa tem como objetivo primeiro diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar a partir do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. O processo de biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Inclusive, o projeto, ao longo do tempo, formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior que investe em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde para obtenção de alimentos mais nutritivos.

A Embrapa Agroindústria de Alimentos, localizada no Rio de Janeiro (RJ), lidera o projeto, que, por sua vez, faz parte da Rede de Biofortificação no Brasil – Rede BioFORT. Esta rede foi iniciada pelo projeto HarvestPlus, financiado pela fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial, entre outros, e também inclui o projeto AgroSalud, financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), ambos coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Para atingir os resultados esperados, o BioFORT congrega mais de 150 pessoas em diferentes áreas do conhecimento e em 14 Estados brasileiros. A rede interage com universidades, centros de pesquisa nacionais e internacionais, associações de produtores, governo, prefeituras e organizações não-governamentais.

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