Paralisação afeta quatro municípios da Ilha de São Luís
Quatro entidades empresariais que representam o setor comercial no estado – Associação Comercial do Maranhão, Associação Maranhense de Supermercados, Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) – manifestam, em nota conjunta, preocupação com a greve do transporte público de São Luís, que completou nesta quarta-feira (27) sete dias. Vale ressaltar que, além da capital, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar também estão sem transporte.
Segue a nota na íntegra:
NOTA PÚBLICA SOBRE A GREVE DO TRANSPORTE COLETIVO DE SÃO LUÍS
As entidades empresariais – Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) – que representam o setor comercial, manifestam profunda preocupação com a manutenção da greve do transporte público de São Luís pelo 6º (sexto) dia consecutivo.
Em um momento em que o comércio ludovicense inicia a recuperação das vendas, após amargar meses de prejuízos decorrentes da Pandemia, a paralisação dos ônibus coletivos impõe mais uma queda no faturamento das empresas e riscos à retomada dos empregos às vésperas do período natalino.
A situação afeta, ainda, toda a população que necessita do transporte para ir à escola, ao médico, ao posto de vacinação contra a COVID-19 ou qualquer outra tarefa do dia a dia, além de trazer prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos oriundos das transações comerciais.
Considerando o atual cenário socioeconômico, é imprescindível que empresários, trabalhadores e o poder público estejam alinhados na direção da reativação das atividades econômicas, com foco na geração de empregos e no retorno da renda das famílias.
Assim, as entidades empresariais – ACM, AMASP, CDL e FECOMÉRCIO – reivindicam a resolução da crise do transporte público ludovicense de modo responsável e urgente, sem onerar a população com aumentos nas tarifas das passagens. As entidades pleiteiam a adoção do bom senso de todos os envolvidos – empresas do setor de transporte, sindicato dos trabalhadores rodoviários e Prefeitura – com vistas à garantia do direito constitucional de ir e vir dos cidadãos.