Parceria com Governo do Estado, Fundação Getúlio Vargas e prefeituras ao longo da Estrada de Ferro Carajás
Conhecer aspectos geográficos, históricos e econômicos e reconhecer a cultura do Maranhão de uma maneira lúdica e divertida. Esta é uma das propostas dos almanaques Trilhos da Alfabetização, fruto de parceria da Fundação Vale, Governo do Estado do Maranhão, 24 municípios do Consorcio Intermunicipal Multimodal (CIM) e Fundação Getúlio Vargas.
Escolas da rede pública de 24 municípios por onde passa a Estrada de Ferro Carajás estão recebendo as publicações. Todos os estudantes da rede pública do 1º ao 3º ano serão beneficiados pela distribuição de 95 mil exemplares da primeira edição do almanaque Trilhos da Alfabetização, anos 1, 2, e 3. Estudantes do 4º ano também receberão o almanaque do ano 3, uma maneira de reforçar o aprendizado que foi comprometido pelo cenário de pandemia
O conteúdo está organizado pelas seções Gentes do Maranhão; Nosso jeito de falar“Maranhês”; Curiosidades das Terras Maranhenses; Conhecendo nossas Cidades; História e Geografia do Maranhão; Arte; Canções; Fabulendas; Bichos e Plantas do Maranhão; Brincadeiras de Matemática; Você Sabia?; Com a Mão na Massa.
O projeto contou com a participação da equipe do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), dos talentos maranhenses Dona Faustina dos Santos (Povoado de Ciriaco, Cidelândia), Arthur Galvão Costa (Pindaré-Mirim), o grupo de crianças do boizinho da Comunidade Quilombola de Mata Boi (Monção), Zeca Baleiro, João do Vale e dos fotógrafias maranhenses Santos Guajajara e Albani Ramos.
Uma equipe do projeto foi a um conjunto de territórios para a realização de pesquisa e produção de acervo imagético, registrando a diversidade geográfica, econômica e cultural do Maranhão e suas culturas das infâncias, com a colaboração de especialistas da cultura maranhense, como Jandir Gonçalves. Foram produzidos registros exclusivos para os Almanaques.
O cartunista e ilustrador infantil Claudius Ceccon assina o projeto gráfico dos Almanaques e as ilustrações das histórias em quadrinhos, além das atividades brincantes, como: enigmas, cruzadinhas, caça-palavras, caça-letras, trava-línguas, adivinhas, labirintos, letras embaralhadas.
“A Vale existe para transformar o futuro junto com a sociedade. Esta é mais uma ação para fundamentar nossa contribuição para o Pacto pela Aprendizagem, firmado pelo Estado do Maranhão. São publicações com abordagem leve, que materializam a diversidade dos territórios, favorecendo o fortalecimento das identidades das crianças e apoiando o processo de alfabetização.” destacou Pamella De-Cnop, Diretora Executiva da Fundação Vale.
Letramento – Alinhados com os textos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Documento Curricular do Território Maranhense (DCTM)para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, os Almanaques partem da concepção de alfabetização na perspectiva do letramento; são compostos de textos verbais e um vasto acervo iconográfico, apresentados em diferentes linguagens visuais e textuais –, com ênfase na dimensão brincante; abordam temáticas consideradas fundamentais para a formação cidadã, como sustentabilidade, diversidade, combate ao racismo, segurança digital, educação para o trânsito e segurança alimentar e nutricional; e enfatizam a compreensão da criança como produtora de cultura.
Trilhos da Alfabetização – O projeto Trilhos da Alfabetização é uma iniciativa da Fundação Vale desenvolvida em parceria com as 24 prefeituras do Consórcio Intermunicipal Multimodal (CIM) da Estrada de Ferro Carajás, o governo do Estado do Maranhão e a Fundação Getulio Vargas. O projeto atende 80 mil crianças dos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental, 5.100 mil professores e professoras e 1030 escolas das redes municipais de educação desses municípios.
Tem cinco eixos estruturantes: mobilização e responsabilização; fortalecimento da gestão municipal; formação de professores, gestores e técnicos; avaliação e acompanhamento da aprendizagem; e produção de materiais pedagógicos. O projeto Trilhos da Alfabetização é voltado para garantir o direito constitucional à alfabetização e ampliar os níveis de aprendizagem das crianças dos três primeiros anos do Ensino Fundamental. O projeto parte de uma proposta pedagógica que respeita e dialoga com a criança como produtora de conhecimento e cultura.