Estados Unidos e Suécia avançam para as quartas de finais da Copa do Mundo de Futebol Feminino

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Dois pênaltis na partida entre Estados Unidos e Espanha, em Reims, definiram a adversária da França nas quartas de final da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Logo aos 5 minutos, Heath invadiu a área e sofreu um pisão no pé da zagueira León: pênalti para os Estados Unidos que a atacante Rapinoe bateu com precisão para abrir o placar.

As espanholas chegaram ao empate num erro da goleira Naeher recolocou as europeias na partida três minutos depois. Ela bateu um tiro de meta curto, ainda na sua própria intermediária. Fez de forma tão desastrosa que as espanholas roubaram a bola e Hermoso chutou por cobertura para empatar o jogo. Um golaço fruto de uma grande falha: 1 a 1.

O primeiro gol sofrido pelos Estados Unidos no Mundial Feminino fez mal à equipe. A partir de então, os lançamentos saíram errados, as jogadas de ataque cessaram e as favoritas diminuíram o ímpeto inicial. E quando a árbitra Kulcsar apitou o fim do primeiro tempo, eram as espanholas que estavam no ataque, atuando muito melhor.

No segundo tempo, a Espanha continuou atuando bem. Aos 17 minutos, Guijarro invadiu a área e chutou rasteiro, a bola passou tirando tinta da trave de Naeher. Era a chance da virada.

Como quem não faz, leva, aos 25 minutos, Torrecilla, de forma precipitada, derrubou Lavelle dentro da área. Novo pênalti para os Estados Unidos. A árbitra foi até mesmo checar o lance no VAR. Só aos 30 minutos, Rapinoe cobrou e voltou a marcar: 2 a 1.

A partir de então, o técnico espanhol fez duas substituições, mas o ritmo da equipe decaiu e a partida ficou mais violenta, com entradas duras das jogadoras. As norte-americanas não foram superiores, mas foram eficientes e isso é o que importa. As campeãs estão nas quartas-de-final, jogarão contra as anfitriãs francesas numa partida cercada de expectativa na próxima sexta-feira (28).

Seleção da Suécia na Copa do Mundo de Futebol Feminino

Suécia x Canadá – Depois de um primeiro tempo abaixo da média, as jogadoras eletrizaram a etapa final. Taticamente bem organizadas, suecas e canadenses fizeram um jogo bem estudado no Parc des Princes, em Paris. As chances reais de gols foram poucas. O Canadá, com mais posse de bola, apostando nos lançamentos longos, e a Suécia sem opções de ataque.

Incrivelmente, no primeiro tempo, nem a goleira Lindahl, nem a arqueira Labbé, tiveram o mínimo trabalho. Nenhum chute foi no gol!

No segundo tempo, a Suécia continuou insistindo com a veloz Jakobsson, que era jogadora que mais levava perigo à área adversária. Mas, foi o Canadá que assustou primeiro, com uma bela cobrança de falta da veterana Sinclair, que passou rente à trave, aos 7 minutos.

Dois minutos depois, em contra-ataque rápido, eis que a Suécia chegou ao seu gol. A atacante Blackstenius foi lançada em profundidade e tocou na saída da goleira Labbé. Saiu para comemorar e deixou a canadense no chão: 1 a 0. Numa partida tão igual, com pouquíssimas chances, para a torcida sueca, o placar mínimo era a garantia da classificação.

Era para o Canadá correr atrás do resultado. Mas, quanto mais atacava, mais abria espaços para os rápidos contra-ataques suecos. Por isso, a técnica Kenneth Moller começou a fazer substituições, na tentativa de equilibrar as forças.

Aos 20 minutos, enfim, com a ajuda do VAR, a árbitra australiana viu pênalti num chute da canadense Scott, que bateu no braço de Asllani. Para uma equipe que não sabia como chegar ao gol de Lindahl, foi uma dádiva. Mas Beckie desperdiçou a cobrança, muito bem defendida pela goleira sueca.

Aos 36, o pênalti mudou de lado. Lawrence impediu Rolfö de ir na bola dentro da área e a árbitra assinalou a falta. O VAR, porém, mostrou que a sueca estava impedida na jogada. Depois disso, Asllani quase ampliou para a Suécia, numa falta cobrada para a área, mas Scott, na linha do gol, tirou o perigo.

A Suécia se classificou para enfrentar a Alemanha nas quartas-de-final numa reedição da final olímpica dos Jogos do Rio 2016. Mas, ficou a sensação de que as duas equipes que se enfrentaram no Parc des Princes não possuem elencos fortes o suficiente.

(Agência Brasil)

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