
Um dos alvos da operação é Silas Rondeau, que foi ministro das Minas e Energia no segundo governo de Lula
Policiais federais cumprem hoje (25) 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão por suspeitas de participação em esquema de fraudes e pagamento de propina na Eletronuclear. Os mandados, decretados pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.
Um dos alvos da operação é Silas Rondeau, que foi ministro das Minas e Energia no segundo governo de Lula. Segundo o portal UOL, além do ex-ministro, um ex-deputado federal, empresários e ex-executivos da estatal também são investigados na operaçã, que é um desdobramento da Lava.
O Ministério Público Federal informou que foi pedido também o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207.878.147,18. A investigação gira em torno da análise de contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear. A base para esta etapa, segundo nota da PF, foi a colaboração premiada de dois lobistas ligados ao MDB, que foram presos em 2017.
Segundo a Polícia Federal (PF), o esquema envolvia contratos fraudulentos e pagamento de propinas na estatal de energia, que é responsável pela administração do Complexo Nuclear de Angra dos Reis. A ação é um desdobramento das operações Radioatividade, Irmandade, Prypíat e Descontaminação.
A investigação tem como base a delação premiada feita por dois lobistas que foram presos em 2017, segundo a PF.
(Com infomações da Agência Brasil)