Exposição e Spotter Day marcam os 43 anos do Aeroporto Cunha Machado

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O Aeroporto Internacional de São Luís, Marechal Cunha Machado, completa 43 anos na próxima segunda-feira (06). Para comemorar a data, o terminal vai receber a exposição “Aeroporto de São Luís em foco”, do artista maranhense José Melo dos Santos. A mostra, que traz um pouco da história do aeroporto, vai reunir 34 telas em tinta acrílica e ficará disponível até o dia 2 de março, no saguão do terminal de passageiros.

O aeroporto também será palco, no dia 17/2, da sua segunda edição do Spotter Day Infraero, evento destinado a fotógrafos – amadores e profissionais – apaixonados por aviação. Na ocasião, 30 spotters terão acesso a algumas áreas restritas do terminal, como a pista de pousos e decolagens, para conseguir os melhores ângulos das operações de aeronaves, além da infraestrutura aeroportuária. Os interessados podem fazer a inscrição até o dia 15/2 – ou até preenchimento das vagas disponíveis – pelo site www.spotterdayinfraero.com.

Com papel crucial para a região, contribuindo para o fomento e desenvolvimento cultural e econômico do Maranhão (MA), o terminal é a porta de entrada da capital São Luís – com seu rico centro histórico, suas festas e seu litoral –, e de um dos locais mais cobiçados do país, os Lençóis Maranhenses, visitado por turistas do Brasil e do mundo todo.

Para oferecer mais conforto aos passageiros, nos últimos anos, o aeroporto passou por várias melhorias, entre elas, a duplicação da área de embarque, a ampliação da área útil da sala de desembarque, a climatização total do terminal de passageiros, além da substituição, por equipamentos mais modernos, de todas as esteiras de bagagens, balanças e balcões de check-in. E mais recentemente, no ano passado, o terminal de passageiros foi ampliado, com investimentos na ordem de R$ 16,2 milhões. A área do terminal passou dos 6,2 mil m² para 11,1 mil m², ampliando a capacidade de passageiros de 3,4 milhões de embarques e desembarques por ano para 5,9 milhões.

“As melhorias implementadas proporcionam maior conforto aos usuários e estão alinhadas ao crescimento do setor aéreo, estimulando o apetite das companhias para novos voos ao estado do Maranhão, além de estarem abrindo fronteiras para a possibilidade de voo internacionais”, destaca o superintendente do aeroporto maranhense, Sergio Kennedy Soares Freitas.

Atualmente, três empresas aéreas operam voos a partir de São Luís – Latam, Gol e Azul – ligando a capital maranhense às cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA), Recife (PE), Imperatriz (MA) e Teresina (PI).

Em 2016, passaram pelo aeroporto, 1,49 milhão de passageiros. No mesmo período, foram registradas 18.880 operações de pousos e decolagens, média de 1570 por mês.

Resultado de imagem para aeroporto sao luisHistória –A história do aeroporto teve início na década de 1940, quando uma pista de grama, com cerca de mil metros de comprimento, atendia à Base Aérea do Exército Brasileiro, sendo o único meio pelo qual a capital maranhense dispunha para receber voos.

Em 1943, em plena II Guerra Mundial, após vários acordos entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, foi instalada no local uma Base Aérea para servir de apoio ao Exército e à Marinha norte-americana. A partir de então, com a necessidade de uma infraestrutura para receber todo o aparato bélico, além das modernas aeronaves de combate, foram construídos uma pista de taxiamento e o pátio da aviação geral, com pavimentação asfáltica. Três anos mais tarde, com o fim da guerra, as instalações foram entregues ao Ministério da Aeronáutica.

Em 1974, a Infraero passa a administrar o terminal, que recebeu a o nome de Aeroporto do Tirirical, em referência ao bairro em que se encontra instalado. Onze anos depois, em 1985, o aeroporto passa a se chamar Marechal Cunha Machado, em homenagem a um ilustre militar, representante do Brasil na Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).

Hugo da Cunha Machado nasceu em São Luís no dia 3 de novembro de 1898. Cursou a Escola Naval e ingressou na Aviação Militar da Marinha, participando dos serviços de patrulhamento da costa durante a Primeira Guerra Mundial. Na Segunda Guerra Mundial, Cunha Machado serviu como integrante da Força Aérea Brasileira (FAB) e atingiu o posto de brigadeiro, tendo sido ainda subchefe do Estado-Maior da Aeronáutica.

 

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