Flávio Dino diz que torce por um aceno de Jair Bolsonaro aos governadores para dialogarem

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Governador reafirma que se desincompatibilizará em abril

AQUILES EMIR
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), é  o entrevistado desta semana no Canal Livre da Rede Bandeirantes. Dentre os assuntos abordados (o programa é gravado), ele diz que torce para qur o presidente Jair Bolsonaro abra um diálogo com os governadores.
Flávio Dino reafirma sua determinação de ficar até o mês de abril no governo do estado,  quando se desincompatibilizará  para disputar uma cadeira no Senado. O seu sucessor é o vice, Carlos Brandão (PSDB), que vai disputar a eleição de 2022 já em busca da reeleição.
Apresentado por Rodolfo Schneider e participação dos jornalistas Fernando Mitre e Lana Canepa, o programa vai ao ar em duas oportunidades: às 20h deste domingo (12), na Band News (canal por assinatura), e à 0h30 de segunda-feira (13), na TV Bandeirantes (sinal aberto).
Na entrevista, Flávio Dino diz que não confia na decisão do presidente Jair Bolsonaro de manter a harmonia entre os três Poderes, como manifestou na Carta à Nação, divulgada quarta-feira (08), após os atos do dia anterior,  quando levou milhares de pessoas às ruas das principais cidades do país, e chegou a ofender membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou até a ameaçar uma interferência no Judiciário.
Na avaliação do governador, Bolsonaro foi contido da sua determinação de aplicar uma ruptura institucional, e por isto recuou, mas em breve voltará a fazer suas ameaças contra a democracia.
Apesar das críticas, quando indagado se atenderia a um aceno do presidente aos governadores para um diálogo, diz que torce muito por isto, mas infelizmente nunca houve essa intenção por parte do chefe do Executivo Nacional.
Flávio Dino é um dos maiores críticos do presidente e chegou a propor uma união dos seus opositores para enfrentá-lo nas urnas no próximo ano.
Recentemente, disse que se não houver disposição para diálogo agora, o debate sobre política poderá ser no cárcere ou no exílio, ou seja, acredita que o Brasil pode cair num regime de exceção e os adversários do governo serem perseguidos, presos e expulsos do país.

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