Supermercados e mercearias terão de restringir entrada de clientes para evitar aglomerações

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Com a edição de um novo decreto, na manha desta quarta-feira (15), o governador Flávio Dino (PCdoB)  restringiu as atividades dos supermercados, mercados e similares de todo o Estado como medida para diminuir aglomerações e assim evitar a propagação do covid-19. Esses estabelecimentos terão 48 horas para se adaptar às novas normas, que fazem parte da luta contra o coronavírus.

“Há estudos científicos que mostram que os mercados são locais de grande propagação de coronavírus. E nas últimas semanas, temos visto isso”, disse o governador. Segundo ele, mercados, quitandas e similares deverão reduzir à metade a entrada de pessoas que habitualmente frequentam esses locais, ou seja, só vão poder usar metade de sua capacidade.

Apenas metade das vagas dos estabelecimentos poderá ser ocupada. E só poderá ser usada metade dos carrinhos e cestas de compras.  Além disso, os mercados deverão cuidar para que somente uma pessoa por família ingresse, ao mesmo tempo, no estabelecimento. A exceção é quando a pessoa precisar de auxílio.

Outra regra: é preciso haver álcool em gel ou água e sabão para todos que entrarem no local. E será necessário que o consumidor esteja usando máscara para entrar nos mercados e quitandas.

Fiscalização – Flávio Dino explicou que a oferta de leitos na rede estadual, levando em conta todo o Maranhão, ainda apresenta uma situação não preocupante, mas, especificamente, sobre a Ilha de São Luís, que concentra mais de 90% dos casos, o quadro é diferente e bem mais preocupante.

Por isso, as ações de fiscalização e sanções ganharam reforço, principalmente na Ilha de São Luís.  “Nós estamos intensificando as fiscalizações, desde a semana passada, e iniciando a aplicação de sanções. Isso se estende aos bancos”, afirmou Flávio.

O governador lembrou que pediu ao Banco Central que tomasse providências para evitar aglomeração nas agências bancárias, já que a instituição é responsável por regular o setor.

Como não houve resposta, o Governo do Estado editou normas específicas. “É um problema de saúde pública. E por isso mesmo adotei medidas e uma equipe de fiscalização exclusiva para os bancos. Mas é muito importante que cada cidadão se distancie dois metros, o que pode significar a salvação de sua vida”.

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