Geração de empregos no Brasil registrou saldo positivo em fevereiro

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O número de empregos formais no Brasil teve saldo positivo de 35.612 vagas em fevereiro, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Foi o primeiro crescimento do mercado de trabalho desde abril de 2015. Em fevereiro deste ano, foram 1.250.831 contratações contra 1.215.219 demissões. O país registrou 38.315.069 trabalhadores com carteira assinada em fevereiro.

Os números mostram recuperação em áreas importantes da economia, como a indústria de transformação e o setor de serviços. A indústria teve um saldo positivo de 3.949 vagas formais de trabalho e os serviços, 50.613. Em seguida, destacaram-se administração pública, com saldo de 8.280 vagas, e a agricultura, com 6.201.

“O levantamento mostra que as medidas adotadas pelo governo nos últimos sete meses recolocaram o país nos trilhos, fazendo com que a crise fique cada vez mais distante”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. “Pela vitalidade de sua economia e força de seus trabalhadores, tenho certeza de que o Brasil continuará a crescer nos próximos meses. Essa é a determinação de todos os integrantes do governo”, disse.

Entre as cinco regiões do país, houve crescimento de postos de trabalho no Sul (35.422), Sudeste (24.188) e Centro-Oeste (15.740). No Sul e Centro-Oeste, o saldo foi positivo em todos os estados. Nas regiões Norte e Nordeste, o número de dispensas superou o de contratações, com reduções de 2.730 vagas e 37.008, respectivamente.

São Paulo foi o estado que teve o maior saldo de empregos em fevereiro (25.412), seguido de Santa Catarina (14.858), Rio Grande do Sul (10.602), Minas Gerais (9.025) e Goiás (6.849).

Para o ministro Ronaldo Nogueira, a retomada do crescimento indica um aumento dos investimentos e da confiança de empresários e trabalhadores nos rumos adotados para a economia. “Desde o primeiro dia de seu governo, o presidente Michel Temer orienta seus ministros e auxiliares a buscar soluções para tirar o país da crise e fazer a economia crescer novamente. O equilíbrio fiscal e as iniciativas relacionadas às reformas necessárias para o desenvolvimento do país, como a previdenciária e a modernização das leis trabalhistas, têm gerado efeitos positivos para a tomada de decisão dos gestores”, declarou.

Setores
Na área de serviços, os subsetores com resultados mais positivos foram ensino (saldo de 35.484 vagas), serviços médicos e odontológicos (3.435), alojamento e alimentação (7.034), transportes e comunicação (2.604) e comércio e administração de imóveis e serviços técnico-profissionais (3.478). Na indústria de transformação, os destaques foram para o setor de calçados, que teve saldo de 8.824 vagas, e indústria têxtil e vestuário, com 6.247.

“O crescimento nesses setores produtores de bens de salário sinalizam que os empresários estão confiantes na retomada do poder de consumo da classe trabalhadora”, explicou o ministro Ronaldo Nogueira. Segundo ele, os dados mostram uma contínua melhoria da atividade econômica.

“Os dados do Caged permitem observar a cronologia do arrefecimento da crise e o reaquecimento do mercado de trabalho. Desde os últimos meses do ano passado, os saldos de emprego são menos negativos do que em 2015. Em janeiro deste ano, já tínhamos uma sinalização de retomada da geração de empregos pelos resultados positivos na indústria de transformação. E agora em fevereiro, temos a confirmação com o resultado positivo no agregado dos setores, confirmando o processo de retomada da economia”, disse Nogueira.

Segundo o coordenador Geral de Estatísticas do Trabalho do Ministério do Trabalho, Mario Magalhães, a melhora nos indicadores das indústrias mecânica e metalúrgica pelo segundo mês consecutivo corroboram esse processo e apontam para a retomada dos investimentos na economia.

(MTE)

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