Moradores reivindicam instalação das paradas de ônibus
AQUILES EMIR
Inaugurado, sábado (22), o Corredor de Ônibus do Araçagi, no trecho que seria para implantação do BRT, trouxe um grande problema para os moradores dos bairros que ficam à margem da MA 203, principalmente no trecho entre o Olho d´Agua, em São Luís, à bifurcação com a MA 204 para quem segue para Raposa ou Paço do Lumiar. É que o Governo do Estado simplesmente esqueceu de instalar o básico para que se utiliza do transporte coletivo: paradas para embarque e desembarque de passageiros.
Nesta quarta-feira (26), houve um protesto e outros estão marcados para os próximos dias, até que alguém se se sensibilize e mande consertar o erro.
Para que se tenha ideia, no trecho do Corredor em que os ônibus entram numa faixa exclusiva, que mede mais de quatro quilômetros, há apenas quatro paradas.
Após a rotatória do Olho d´Água, para quem segue no sentido São Luís-Araçagi, a próxima parada fica em frente à Unidade Básica de Pronto Atendimento (UPA) do mesmo bairro. Duas outras serão encontrada até a unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi), onde a pista volta a ser como era antes.
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Nesse trajeto, há as comunidade do Recanto do Olho d´Água, Jardim América I, II e III, Parque Verde, Sol e Mar, Divinéia, Vila Luizão e Araçagi, e os seus moradores são obrigadas a se deslocar por cerca de 500 metros até encontrar um ponto de ônibus. A situação fica mais constrangedora à noite, e mais ainda em período chuvoso.
Até agora, o movimento é espontâneo, pois apenas moradores estão se mobilizando para protestar, já que não têm apoio de vereadores e prefeitos dos quatros municípios, muito menos de membros da Assembleia Legislativa.
Os moradores queixam-se também do pouco caso dado pelo Ministério Público, Defensoria Público e até mesmo pelo Procon, já que se trata de um problema que afeta usuários de serviços prestados por empresários concessionárias das linhas de transporte.
BRT – Para que se tenha ideia, o projeto do BRT implicaria na utilização de duas avenidas – Holandeses e Litorânea- que teriam sentido único.
No retorno do quartel da Polícia Militar haveria uma estação de integração com o sistema de transporte da capital e ao longo dos dois corredores, ciclovias, pistas de cooper, paradas etc. Nada disso será possível, apesar da promessa de que estaria concluído em dezembro de 2018.