Indústria argentina cai 5,4% em julho e acumula 14 meses consecutivos de retração

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O obelisco de Buenos Aires é visto durante a pandemia do novo coronavírus.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira

A produção industrial interanual argentina caiu 5,4% em julho, em comparação com o mesmo mês de 2023, acumulando 14 meses consecutivos de retração desde maio de 2020, quando o país foi impactado pela pandemia de COVID-19. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (09) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) do país.

diminuição da produção industrial no sétimo mês do ano é mais moderada do que as reduções registradas em junho (20,2%), maio (15%), abril (16,6%) e março (21,4%). Esses números não eram registrados desde maio de 2020, quando a indústria caiu 26,2% durante a pandemia.

10º Fórum Parlamentar BRICS. Sessão plenária em formato expandido sobre cooperação interparlamentar em esferas humanitárias e culturais, 12 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2024
Argentinos ainda querem entrar no BRICS, mundo unipolar não é vantajoso para eles, diz políticoCom o retrocesso registrado em maio, a queda acumulada nos primeiros sete meses do ano é de 14,6% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados de julho representam melhoria de 6,9% em relação ao mês anterior.

Ao todo, 13 das 16 divisões da indústria manufatureira apresentaram contrações anuais. As principais diminuições, em ordem de impacto no nível geral, foram registradas nos segmentos de madeira, papel, edição e impressão (17,2%); produtos minerais não metálicos (25,4%); indústrias metálicas básicas (10,2%) e produtos de borracha e plástico (18,9%).

O setor industrial fechou 2023 com contração de 1,8%, após ter registrado em 2022 um aumento acumulado de 4,3%, abaixo do aumento de 2021 (15,8%).

(Sputnik Brasil)

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