Industriais debatem com Paulo Guedes dinamização da economia nordestina

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Reunião do Nordeste Forte. Amaro Sales de Araujo, presidente do Nordeste Forte. Brasília (DF)23.04.2019 - Foto: Miguel Ângelo/CNI

Ações de apoio à indústria do Nordeste em meio à crise gerada com a pandemia do COVID-19 que se alastra no país foram debatidos, semana passada numa videoconferência, da Associação Nordeste Forte com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O acesso ao crédito desburocratizado foi o principal pleito apresentado pela entidade que é formada pelas nove federações da indústria dos estados da região.

Na reunião foi ressaltada a necessidade do crédito chegar às empresas com maior rapidez e menor burocracia para que seja possível superar dificuldades e as indústrias nordestinas possam sobreviver a esse momento de muita dificuldade que emperra o desenvolvimento e causas vários gargalos para a economia nacional. Por isso o presidente da Nordeste Forte, Amaro Sales de Araújo, em nome dos associados da Nordeste Forte solicitou ao ministro Paulo Guedes tratamento diferenciado para a região que gera milhões de empregos e riquezas ao país.

O ministro apresentou o pacote de enfrentamento à crise sanitária e econômica causada pela pandemia, que deve colocar na economia cerca de R$ 800 bilhões, nos próximos três a quatro meses, podendo chegar a R$ 1 trilhão. Guedes respondeu a todos os questionamentos feitos pelos líderes presentes e estabeleceu um canal aberto de diálogo com as federações da região.

O presidente da Fiema, Edilson Baldez, pleiteou ao ministro a redução da burocracia para o micro, pequeno e médio produtor ter acesso aos recursos destinados pelo governo. Enfatizou também a necessidade de investimentos em infraestrutura em nosso Estado o que aumenta o custo de produção e da logística dos insumos da indústria. E, finalizou solicitando a necessidade de cooperação entre os entes federativos e o fim da politização entre governos que gera gargalos e insegurança para a distribuição dos recursos destinados ao combate da pandemia e recuperação da economia.

“Hoje vivemos praticamente em protocolo de dificuldades. O governo está disposto a ajudar. Então conversar sobre a situação dramática das empresas é muito importante para todos” acentuou Baldez.

Dentre as demandas encaminhadas estão a solicitação de aplicação de R$ 5 bilhões do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e maior celeridade para as pequenas, médias e grandes empresas; a recomendação aos bancos, para rapidez nas análises de crédito; a criação por meio dos Bancos Federais de linhas de crédito para o pagamento do ICMS; a dinamização de ações do FNE e FINOR; a redução de burocracia por parte do BNDES para as micro, pequenas e média empresas.

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