Influenza leva pessoas a lotarem hospital e operadora de saúde recomenda telemedicina

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Médico orienta a evitarem hospitais os sem sintomas

AQUILES EMIR

Imagens que circulam pela Internet desde o último fim de semana mostram um quadro preocupante, com riscos de possível colapso nas redes hospitalares, pública e privada, em São Luís, com o aumento dos casos de infecção pela Influenza que vêm se somar aos casos de covid-19 e outras doenças. A procura por essas unidades de saúde aumenta com a pressão exercida pelos veículos de comunicação e opiniões, de leigos e profissionais de Medicina, sobre os riscos, até de óbito, com essa infecção.

Devido ao aumento significativo de pacientes em sua unidades hospitalar em São Luís, o Hospital Guarás, no bairro de Fátima, a operadora de Hapvida passou a orientar seus segurados a evitarem o atendimento presencial e recorrerem a telemedicina, ou seja consulta à distância. A medida visa a proteger também os clientes que recorrem aos hospital em busca de atendimento para outros tipos de doença.

“Infelizmente, esta é a situação tanto da rede particular, quanto da rede pública de saúde. Estamos orientando nossos beneficiários a dar preferência ao atendimento por meio de teleconsulta”, diz a operadora, por meio de sua assessoria de comunicação, sem precisar quantos profissionais estão de prontidão para esse tipo de atendimento.

Prevenção – O médico Elias Amorim, que é cirurgião de tórax, diz que essa corrida aos hospitais é preocupante. Primeiro porque revela o alto índice de pessoas que estão infectadas; segundo porque mostra o clima de apreensão que está tomando conta da população diante de um novo quadro sanitário, justamente no momento em que a sociedade começa a sentir o alívio com a retração da covid-19. Ele diz ainda que esta situação revela que as redes hospitalares não estavam preparadas para suportar essa nova demanda.

Elias Amorim aconselha as pessoas a procurarem medidas preventivas para evitarem infecção pelo vírus, não tendo que recorrer a um hospital ou posto de saúde para se tratar. Menos aconselhável é ir buscar orientação, mesmo sem estar com nenhum tipo de sintoma, pois esses ambientes são os locais onde mais circulam doenças, ou seja, a pessoa pode entrar sadia e sair doente.

Sobre as medidas preventivas, ele diz que algumas são as mais comuns, como se alimentar bem, manter-se bem hidratado com consumo de água e consumir bastante vitamina C, que pode ser tanto por meios de remédios quanto em produtos naturais, como frutas (laranja, caju, acerola e outras), chás etc.

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