Iphan comemora seus 80 anos de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro

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O Rio de Janeiro, cidade que possui um grande número de bens protegidos – tombados e registrados em nível federal – e que também é Patrimônio Mundial por sua Paisagem Cultural Urbana, foi escolhido para cenário da celebração dos 80 anos do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O evento foi realizado nesta terça-feira (24), teve como um dos destaques a cerimônia de entrega do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, a mais importante premiação do país voltada para ações de valorização, promoção e preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro.

Nesta 30ª edição, o Prêmio, promovido pelo Iphan, contemplou oito projetos, dos estados do Amapá, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Durante a cerimônia, o Iphan também homenageou parceiros, entre instituições e personalidades, que se destacaram nos últimos 80 anos na gestão do Patrimônio Cultural, com a Medalha Mário de Andrade, instituída para celebrar os 80 anos do Instituto.

Participaram da festa a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, diretores e funcionários da instituição, além de representantes da empresa State Grid e de Furnas Centrais Elétricas, patrocinadores da cerimônia. A plateia, formada por premiados, homenageados e convidados, foi agraciada com o show O Grande Encontro, com Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo.

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#SomosTodosIphan – Citando os nomes de personagens fundamentais para a construção do Patrimônio Cultural Brasileiro, como Rodrigo Melo Franco de Andrade, Mário de Andrade, Lucio Costa, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, entre outros, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa (foto), em seu discurso, lembrou da importância do envolvimento da sociedade civil e o poder público na luta pela preservação dos bens culturais do povo brasileiro.

“O objetivo é garantir o desenvolvimento sustentável, comprometido com a geração de empregos e renda, e com a melhoria da qualidade de vida”, ressaltou a presidente.

Kátia Bogéa destacou ainda que a missão de proteger o patrimônio é dever de todos e tem que ser compartilhada por meio de amplas parcerias, dividindo as responsabilidades entre a União, os Estados, os municípios e a sociedade.

No encerramento de seu discurso, muito emocionada, Kátia Bogéa, ainda fez um apelo em defesa da instituição que trabalha há 80 anos pela promoção, proteção e salvaguarda dos bens que garantem a identidade cultural do país: o Iphan. “Hoje, eu e os fundadores do Iphan aqui neste palco, irmanados aos servidores e ex-servidores que estão na plateia, conclamamos todos a lutar pela preservação do Iphan. É chegada a hora de proteger a instituição que soube proteger a memória da nação. Passados 80 anos de luta, posso afirmar que hoje o Iphan é Patrimônio do Brasil!”.

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