Mais de 84 mil pessoas perderam seus empregos no Maranhão em junho, segundo pesquisa IBGE

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Pesquisa apontou que 66,5% dos domicílios maranhenses recebem algum tipo de auxílio relacionado à pandemia

A taxa de desocupação no Maranhão aumento, em junho, de 10,7% para 14,1%, atingindo 332 mil maranhenses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD COVID19 divulgada nesta quinta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revela ainda que mais de 84 mil pessoas ficaram sem emprego, na comparação com maio.

Quanto às pessoas que não estavam ocupadas e que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia, o Maranhão apresentou percentual de 41%, maior que os 38,9% registrados em maio. No ranking dos estados, o percentual apresentado pelo Maranhão em junho foi o segundo maior, atrás apenas dos 42,5% registrados no estado de Alagoas.

A Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 51%, em junho, no Maranhão. Essa foi a 3ª maior taxa dentre os estados. Somente Pará (53,2%) e Amazonas (51,5%) apresentaram percentuais maiores.

Brasil – A taxa de desocupação subiu para 13,1% na quarta semana de junho, em relação à semana anterior. Isso corresponde a 12,4 milhões de pessoas desocupadas. Essa é a maior taxa desde o início de maio, quando começou a PNAD COVID19, e resulta da queda de 84 milhões para 82,5 milhões (-1,5 milhão) de pessoas ocupadas na semana. Os dados foram divulgados hoje (17) pelo IBGE.

“Em relação à primeira semana de maio, o movimento também é de queda na população ocupada, aumento da desocupada e consequentemente aumento da taxa de desocupação. A população desocupada e em busca de ocupação aumentou 26%, em comparação com a primeira semana de maio”, disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Auxílio – A pesquisa apontou ainda que 66,5% dos domicílios maranhenses receberam algum auxílio relacionado à pandemia (como o Auxílio Emergencial) no mês de junho. Em maio, eram 61,7% do total de domicílios do estado. O percentual do Maranhão em junho foi o 2º maior dentre as Unidades da Federação (UF’s), menor apenas que o registrado no Amapá, 67,3%.

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