Maranhão destina mais da metade de sua receita para bancar despesas com pessoal

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Maranhão gasta 33% com custeio da máquina administrativa

O Governo do Maranhão destina mais de metade de sua receita para despesas com pessoal. É o que revela estudo publicado pelo portal G1 neste domingo (06), segundo a qual apenas três unidades da Federação – Distrito Federal, Goiás e Sergipe, todos com 48% – atendem às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ainda de acordo com o estudo, o Maranhão gasta ainda 33% com custeio da máquina administrativa, 7% com serviços da dívida e destina 11% para investimentos, sendo o segundo estado que, proporcionalmente, mais investiu no ano passado: hospitais, escolas, asfalto e saneamento básico etc.

Segundo os número da Secretaria do Tesouro Nacional, apenas o Ceará consegue desempenho acima disso, com 12%. Os demais Estados variam entre 2% e 10%.

Estimulo – De acordo com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), o Governo do Maranhão investiu em 2017 R$ 1,654 bilhão, valor acima do verificado nos anos anteriores. Isso se deu mesmo com a queda do repasse das transferências federais, que acumulam cerca de R$ 1,5 bilhão a menos em três anos.

No primeiro trimestre deste ano, também houve aumento do investimento na relação como mesmo período de 2017. Foram R$ 168 milhões a mais em obras e serviços para a população

Ainda segundo o Boletim de Conjuntura do Imesc, os investimentos públicos em andamento no Maranhão totalizam R$ 1,7 bilhão, “tendo a capacidade de impulsionar o desempenho econômico, alimentando o crescimento da produtividade através da melhoria do capital humano, incentivando a inovação tecnológica e estimulando o investimento do setor privado”.

“Atualmente, no Estado, os investimentos públicos concentram-se em Infraestrutura, Educação, Saúde, Segurança e Assistência Social”, acrescenta o boletim.

Despesas – Além de aumentar os investimentos, o Maranhão também tem mostrado sólida saúde fiscal, o que significa que não há gastos acima da capacidade real do Estado.

Diferentemente de muitos Estados, o Maranhão está distante do Limite de Alerta ou do Limite Prudencial estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Maranhão está com 42,39%, abaixo do Limite de Alerta, de 44,10%, ou do Limite Prudencial, de 46,55%. E bem longe do Limite Máximo, de 49%.

Essa conta significa que o Maranhão tem espaço fiscal para honrar seus compromissos e manter a ampliação dos investimentos.

(Com dados do G1 e Secap)

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