Maranhão é o segundo estado da região Nordeste onde o coronavirus avança com mais velocidade

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Medidas de proteção contra possíveis infecções por cornoavírus sendo mostradas na clínica universitária de Essen (Agência Reutear)

O secretário-substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, apresentou dados captados pelo SUS Notifica, sistema criado no início da pandemia para reunir os dados sobre o novo coronavírus no país. De acordo com o mapa do Ministério da Saúde, em 2.988 cidades do país já foram registrados casos da doença e em outros 1.087 municípios já ocorreram óbitos por conta da covid-19.

A equipe da pasta também elaborou levantamento para identificar a velocidade de avanço da pandemia, considerando a evolução a partir do registro do 50º caso. Este indicador não compara o número de casos.

No Brasil, a média de aumento diário dos casos de covid-19 foi de 7,3%. Na Região Nordeste, os estados com maior velocidade de disseminação do vírus são a Paraíba, com 10,4%; e Maranhão, 8,9%. Na Região Norte, os de maior intensidade de aumento da epidemia são Pará (10,4%) e Amazonas (9,1%).

No Sudeste, os estados com evolução mais rápida da pandemia são Rio de Janeiro ( 6,4%) e São Paulo (6,1%). No Sul, Rio Grande do Sul (5,8%) e Santa Catarina (5,1%). E no Centro-Oeste, Mato Grosso (7,2%) e Distrito Federal (6,8%).

Testes de covid-19 – Macário declarou que foram distribuídos até agora três milhões de testes. Segundo ele, agora o momento é da 2ª fase, para a qual está previsto o encaminhamento de sete milhões de testes de laboratório (PCR) e 9,5 milhões de kits para exames sorológicos. Até o fim do ano, a previsão é chegar a 46 milhões realizados. De acordo com o representante do Ministério da Saúde, 128 mil exames ainda estão em processamento.

Novos casos – No boletim de quarta-feira  (13), o Brasil registrava 13.149 mil mortes por covid-19. Já os novos casos confirmados totalizaram 188.974. Do total de casos confirmados, 97.402 (51,4%%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) foram recuperados. Há ainda 2.050 mortes em investigação.

(Agência Brasil)

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