Maranhão é um dos estados com maior número de trabalhadores sindicalizados

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A maior taxa ocorreu entre empregados no setor público

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C) divulgada nesta quinta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela que em 2017, das 91,449 milhões de pessoas ocupadas, 14,4% (13,137 milhões) estavam associadas a sindicato, o que representa uma queda de 3,2% em relação a 2016 e a menor taxa desde o início da série histórica, em 2012.

A maior taxa ocorreu entre empregados no setor público (27,3%), seguida por empregados no setor privado com carteira assinada (19,2%), enquanto que trabalham por conta própria tiveram uma das maiores quedas de taxa de sindicalização, saindo de 11,3% em 2012 para 8,6% em 2017.

De acordo com o levantamento, com taxas de, respectivamente, 22,9% e 20,0%, Piauí e Maranhão são as unidades da Federação com maior proporção de associados a sindicato, seguidos por Espírito Santo (18,5%), Rio Grande do Sul (18,2%), Santa Catarina (18,2%) e Distrito Federal (18,1%). Os menores índices estavam em Roraima (9,6%), Tocantins (9,5%), Rio de Janeiro (9,3%) e Alagoas (8,2%).

Segundo o IBGE, das 27.338 mil pessoas ocupadas como empregadores ou trabalhadores por conta própria no Brasil, ano passado, 5,8% (1.589 mil) eram associados a cooperativa de trabalho ou produção e a maior taxa de associação era na atividade de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (46,1%).

Em 2017, 28,0% dos ocupados como empregador ou trabalhador por conta própria estavam em empreendimentos registrados no CNPJ, taxa inferior à de 2016 (28,9%). De 2016 para 2017, as maiores quedas ocorreram nas atividades de Serviços (de 36,9% para 34,2%), Indústria geral (de 29,6% para 27,1%) e Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (de 43,8% para 42,5%).

Entre os ocupados por conta própria em 2017, 18,5% possuíam CNPJ, enquanto entre os empregadores, essa cobertura era de 80,0%. A atividade de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas alcançou o maior percentual de cobertura: 27,1% para os trabalhadores por conta própria e 90,3% para empregadores.

Setor público  – A maior taxa de sindicalização em 2017 ocorreu entre empregados no setor público (27,3%). Esse grupo representava 12,4% da população ocupada total (11.339 mil pessoas). Em seguida, estavam os empregados no setor privado com carteira assinada, com taxa de 19,2%. Eles tinham a maior participação na população ocupada em 2017 (36,3% ou 33.195 mil pessoas).

Os trabalhadores por conta própria tiveram uma das maiores quedas de taxa de sindicalização na série histórica, de 11,3% em 2012 para 8,6% em 2017. Esse grupo representa a segunda maior participação na população ocupada (25,3% ou 23.105 mil pessoas).

De 2016 para 2017, a maior queda na taxa de sindicalização ocorreu entre Trabalhadores familiares auxiliares (de 14,7% para 11,5%), seguido por Empregadores (de 17,4% para 15,6%) e pelos trabalhadores por Conta própria (de 9,7% para 8,6%). Os trabalhadores domésticos tinham a menor taxa de sindicalização (3,1%), seguidos por empregados no setor privado sem carteira assinada (5,1%); esses dois grupos representavam, respectivamente, 6,8% e 12,2% da população ocupada.

(Com dados do IBGE)

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