Maranhão: grandes investimentos e geração de emprego

430

Precisávamos fazer com que as pessoas se sentissem enxergadas

CARLOS BRANDÃO*

Janeiro se foi. E eu diria que com intensidade. Enfrentamos as enchentes, demos a devida atenção e acolhida a quem devia, mas não tiramos o pé do acelerador quando nos referimos a investimentos públicos em todo o Maranhão.

Nesta última semana, comemoramos a entrega do 68º Restaurante Popular em nossa gestão, naquela que é a maior rede de segurança alimentar e nutricional de todo o país; fizemos outras inúmeras entregas de obras e efetivamos ações importantes, como a abertura do Centro de Testagem para covid-19, em São Luís. O ritmo é realmente intenso e independe de crise. É o passo de um governo que quer continuar avançando, sempre.

Nos últimos sete anos, construiu-se muito mais que espaços físicos ou grandes edificações. Com tantas dificuldades, em um estado gigantesco, precisávamos, inicialmente, fazer com que as pessoas se sentissem enxergadas.

O que percebemos, onde quer que estejamos, é que conseguimos isso; seja com o maior programa de investimentos em educação já realizado no Maranhão; seja por meio de diversas obras e ações de alcance social que implantamos; seja na ampliação e na modernização de nosso sistema de saúde que, acima de tudo, se tornou mais próximo das pessoas.

Agora, tenho sido questionado sobre como encarar o desafio de dar sequência a um trabalho tão exitoso como o realizado pelo governador Flávio Dino. Realmente é um desafio; mas que encaro com imensa tranquilidade e a certeza de que estou preparado para tal. Afinal, tenho estado ao lado do governador durante todo o seu governo. Conheço cada palmo desse Maranhão e da máquina que o faz girar. E tenho sentido muita esperança de todos, nessa nova etapa.

Esta semana, durante o lançamento de mais uma Expo Indústria Maranhão – evento idealizado pela Federação das Indústrias do Maranhão -, me deparei com uma onda de otimismo contagiante. Com a iniciativa, a Fiema espera quase R$ 300 mi em negócios prospectados por empresários atentos às inúmeras possibilidades que nosso estado oferece; muito graças à nossa segurança jurídica e aos investimentos em infraestrutura, que têm sido constantes.

Nosso porto, por exemplo, fechou 2021 com mais de 31 milhões de toneladas de cargas movimentadas e cresceu 23% em relação a 2020.

A comercialização de nossa reserva de gás natural será ampliada substancialmente. Hoje, o Maranhão é considerado o ponto de convergência do chamado “Arco Norte”, onde estão as ferrovias Carajás e Norte-Sul, – esta última ligando o Itaqui ao porto de Santos. Em Alcântara, temos o Centro Espacial – atraindo várias empresas – e um novo grande porto com previsão de instalação, como alternativa para exportação de minério. Com muita atenção, acompanhamos a movimentação que se apresenta com o anúncio da Petrobras de investir cerca de R$ 8 bi na prospecção e na produção de petróleo na margem equatorial brasileira, que engloba as bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão/Barreirinhas e Potiguar. Nessa região, oito poços serão perfurados entre 2022 e 2025, em um dos maiores investimentos para a indústria do petróleo no planeta.

Neste cenário, visualizamos muitas perspectivas de crescimento para nossas empresas: micro, pequenas ou grandes. O mais importante é que, diante da grandeza dos investimentos que nos cercam, temos um terreno preparado e uma estrutura que seguirá buscando, principalmente, a geração de emprego e de renda aos maranhenses. É nessa direção que continuaremos trabalhando.

*Vice-governador do Maranhão

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui