Maranhão registra queda nos abates de bovinos no primeiro trimestre

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O abate de bovinos teve aumento de 4,4%, o de suínos 2,3% e o de frangos, queda de 1,2% no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período de 2017. Na comparação com o quarto trimestre de 2017, o abate de bovinos caiu 4,2% e o de suínos 3,1%, enquanto o de frangos cresceu 3,5%, chegando a 1,48 bilhão de cabeças. Levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foi divulgado nesta sexta-feira (15).

De acordo com o levantamento, no trimestre de 2018, foram abatidas 7,72 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 4,2% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior e 4,4% maior que a do 1° trimestre de 2017. A queda em relação ao último trimestre do ano anterior se deve ao aumento do consumo de carne nas festividades de fim de ano.

Em comparação aos primeiros trimestres dos anos anteriores, o abate de bovinos apresenta uma recuperação em relação aos últimos dois anos, aproximando-se do dado de 2015, quando foram abatidos 7,74 milhões de animais.

O abate de 323,46 mil cabeças de bovinos a mais no primeiro trimestre de 2018, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionada por aumentos em 17 das 27 unidades da Federação.

Os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em  São Paulo (+125,56 mil cabeças), Mato Grosso (+89,67 mil cabeças), Minas Gerais (+61,55 mil cabeças), Paraná (+48,64 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+40,64 mil cabeças), Rondônia (+30,03 mil cabeças), Goiás (+29,40 mil cabeças), Santa Catarina (+10,74 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+8,37 mil cabeças) e Acre (+2,51 mil cabeças). Já as maiores reduções ocorreram em Tocantins (-39,52 mil cabeças), Pará (-33,34 mil cabeças), Maranhão (-13,21 mil cabeças) e Bahia (-10,59 mil cabeças).

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,6% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,2%) e Goiás (10,1%).

Abates de suínos – Quanto aos suínos, foram abatidas 10,72 milhões de cabeças, representando queda de 3,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,3% na comparação com o mesmo período de 2017. Este é o melhor resultado para primeiros trimestres desde que a Pesquisa se iniciou em 1997.

O abate de 236,44 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2018, em relação a igual período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos no abate em 14 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação acima de 1%, ocorreram aumentos no Paraná (+91,92 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+81,51 mil cabeças), São Paulo (+54,29 mil cabeças), Minas Gerais (+27,73 mil cabeças), Santa Catarina (+11,67 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (+309 cabeças). Em contrapartida, ocorreram reduções em: Mato Grosso (-23,68 mil cabeças) e Goiás (-23,61 mil cabeças).

Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,3% da participação nacional, seguido por Paraná (21,2%) e Rio Grande do Sul (18,9%).

Abates de frangos – Ainda segundo o IBGE foram abatidas 1,48 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou aumento de 3,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda de 1,2% na comparação com o mesmo período de 2017.

O abate de 18,05 milhões de cabeças de frangos a menos no 1º trimestre de 2018, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado por reduções no abate em 13 das 24 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram quedas em: Minas Gerais (-16,75 milhões de cabeças), Paraná (-6,43 milhões de cabeças), Santa Catarina (-6,01 milhões de cabeças), Mato Grosso (-2,30 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-891,68 mil cabeças) e Distrito Federal (-877,87 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreram aumentos em: São Paulo (+7,10 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+2,91 milhões de cabeças), Bahia (+2,22 milhões de cabeças), Pará (+1,94 milhões de cabeças) e Goiás (+1,32 milhões de cabeças).

Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 31,5% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,4%) e Rio Grande Sul (14,4%).

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