
Estado concentra ainda maior percentual na extrema pobreza
Pesquisa do Instituto Jones dos Santos Neves ( IJSN()pertencente ao Governo do Estado do Espírito Santo, acerca dos rendimentos das famílias brasileiras, traz dados alarmantes sobre o Maranhão. O estado seria o que mais concentra pobres no país, quase 60% da população.
A informação faz parte do levantamento obtido a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), sobre rendimento de todas as fontes do ano de 2022.
De acordo com o estudo, das 27 Unidades da Federação (UFs) brasileiras, nove delas têm a maior parte da população composta por pessoas em situação de pobreza, a saber:
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- Maranhão (58,9%)
- Amazonas (56,7%
- Alagoas (56,2%
- Paraíba (54,6%
- Ceará (53,4%.
- Pernambuco (53,2%
- Acre (52,9%
- Bahia (51,6%
- Piauí (50,4%).
Além desses, outros seis estados computaram taxas de pobreza acima da média nacional (33,0%), sendo eles todos da região Norte:
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- Amapá (49,4%)
- Pará (49,1%)
- Sergipe (47,9%)
- Roraima (46,8%)
- Rio Grande do Norte (46,2%)
- Tocantins (35,8%)
O estudo aponta ainda que as menores taxas foram contabilizadas no Rio Grande do Sul (18,2%), Distrito Federal (17,3%) e Santa Catarina (13,9%).
Quatorze unidades federativas apresentaram taxas de extrema pobreza superiores à média do País (6,4%).
As mais elevadas foram constatadas no Maranhão (15,9%), Acre (14,7%) e Alagoas (14,1%), índices acima dos valores observados em nações, como o Senegal (9,3%) e Honduras (12,7%), que enfrentam problemas sociais históricos.
A extrema pobreza se mostrou menor no Mato Grosso do Sul (2,8%), Distrito Federal (2,0%) e Santa Catarina (1,9%), contextos semelhantes aos de países como Peru (2,9%) e Sérvia (1,6%), porém mantendo certo distanciamento no espaço social de nações desenvolvidas como Estados Unidos (0,2%), Dinamarca (0,2%) e Noruega (0,2%).
