Polícia diz que Júnior de Nenzim deu depoimento contraditório sobre morte do pai

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O depoimento prestado por Manoel Mariano de Sousa Filho, o Júnior do Nenzim, sobre as circunstâncias em que se deu a morte do seu pai, o ex-prefeito de Barra do Corda Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim, foi a peça chave encontrada pela polícia para apontá-lo como envolvido no crime.

O suspeito foi apresentado na manhã desta sexta-feira (08), quando a equipe da Secretaria de Segurança deu detalhes de como chegou a ele e apontá-lo como principal suspeito do crime, ocorrido na quarta-feira (06).

Num dos trechos, ele conta que estava com o pai baleado dentro do seu veículo, e que seguiu para a casa de um amigo advogado e só depois o levou a um hospital.

Para o delegado Renilton Ferreira, que coordenou as investigações, isto foi uma revelação estranha. “Não existe nenhuma lógica uma pessoa com seu pai baleado procurar um amigo advogado, mas sim  uma pessoa da área da saúde ou um hospital, principalmente porque seu pai estava sangrando. Sangue é vida”, disse o delegado, ao apresentar no suspeito na manhã desta sexta-feira (08).

Outro trecho confuso foi quando disse não ter visto ninguém, nem vulto, e não ter ouvido nenhum barulho. “É normal que o cidadão na hora do nervosismo não consiga descrever o modelo, marca, cor do carro ou moto, e se estava a pé, características do indivíduo, entretanto o que chamou a atenção foi o fato de dizer que não viu nada”, acrescentou.

Para completar as suspeitas, a Perícia concluiu que o disparo não tinha sido de longe, mas a queima roupa, cerca de 15cm de distância.

Júnior de Nenzim já se encontra recolhido na Penitenciária de Pedrinhas. Ele nega autoria ou participação na morte do pai e disse que o povo de Barra do Corda vai dizer quem ele é.

(Títutlo modificado às 08h16 de 10/12/17)

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