A pré-candidata a presidente da República pela Rede, Marina Silva, disse, nesta sexta-feira (27), ao participar do seminário da UGT, em São Paulo, os principais problemas que o Brasil enfrenta atualmente, focando principalmente na perda vertiginosa de empregos para as máquinas, o que fomenta a miséria e aumenta a desigualdade social, gerando violência e criminalidade.
Marina focou na educação e qualificação profissional como fatores preponderantes para que a população consiga enfrentar as mudanças que estão ocorrendo no mercado de trabalho. “A geração de emprego hoje é uma preocupação mundial, assim já estão discutindo a criação de um bolsa família global, por conta dessas mudanças no sistema de produção”, disse Marina.
Segundo Marina, é preciso resolver os problemas estruturais do país, pois hoje já são 14 milhões de desempregados, o Brasil chegou a ser a quinta economia do mundo estando agora na nona posição, tendo como consequência que muitas das pessoas que saíram da miséria absoluta, hoje já retornaram. “Minha meta será para que o Brasil torne-se um país próspero , porque sem prosperidade não há emprego, distribuição de renda ou de riquezas”.
Com foco na segurança pública, a candidata afirmou que é preciso construir um plano de nacional de segurança e não “um puxadinho”, e exemplificou o Rio de Janeiro, que não é o estado mais violento do Brasil, mas o plano de segurança atual está voltado para lá.
A candidata encerrou sua participação falando que o Brasil é um país que pode e deve buscar a implantação de energia limpa e barata. Usou o exemplo da energia solar produzida por meio de garrafas pet e que isso gerará empregos qualificados para a implantação e manutenção.
Marina Silva ressaltou que a reforma trabalhista gerou insegurança jurídica e que este é o momento da postura vencer a estrutura. “Hoje a postura vencerá a estrutura do dinheiro e a estrutura do marqueteiro”, finalizou.
(Com dados da UGT)