Massacre – Muito ofensivo, o Cruzeiro foi para cima desde o começo e abriu o placar aos 9 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Egídio, que cruzou e Léo, em posição de impedimento, escorou para as redes.
O segundo veio aos 25, em lance parecido. O mesmo Egídio cruzou da esquerda e Thiago Neves, sem marcação, completou para as redes com facilidade. Na sequência, aos 32, Sassá encheu o pé de fora da área e marcou lindo gol.
A torcida vascaína não perdoou e iniciou as vaias. Ao mesmo tempo, xingava o presidente Alexandre Campello. As manifestações geraram atritos internos nas arquibancadas, em razão do tom político das críticas. A polícia interveio com gás pimenta, o que assustou parte dos torcedores.
Preocupado, o Anderson Daronco paralisou o jogo aos 35 minutos e só fez a partida retornar após se certificar da segurança no local, a partir da aprovação da polícia, sete minutos depois. Mas a reta final do primeiro tempo não apresentou maiores mudanças ao panorama da partida.
Mais um – No início do segundo tempo, o Vasco parecia disposto a reduzir o placar e partiu para cima, dando trabalho ao goleiro Fábio, exigido aos 2 e aos 4. Um minuto depois, Riascos acertou a trave. Parecia que o time carioca enfim “entrara” no jogo.
Mas Sassá tratou de acabar com qualquer esperança da torcida vascaína aos 10 minutos. Ele recebeu lançamento de Arrascaeta e mandou para as redes. O quarto gol cruzeirense levou parte da torcida carioca a deixar o estádio.
Daí em diante, o Cruzeiro desacelerou e o Vasco manteve o ritmo lento, ao contrário do que fez no início da etapa. Enquanto os times faziam uma partida morna em campo em seus minutos finais de jogo, a torcida voltava a causar confusão nas arquibancadas, com nova intervenção por parte da polícia. Desta vez, o confronto não trouxe consequências para a sequência da partida até o apito final.
Póximos jogos – No próximo dia 22, o Vasco vai visitar a Universidad de Chile, em Santiago, enquanto o Cruzeirorecebe o Racing, em Belo Horizonte (MG), no Mineirão.