Brasília vai sediar a reunião de cúpula do Mercosul nesta quinta-feira

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Brasília sedia esta semana mais uma edição da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, As reuniões preparatórias já tiveram início e o encontro oficial será realizado na quinta-feira (21). A reunião será a última da presidência pro Tempore do Brasil no bloco no segundo semestre de 2017. Pelo rodízio, o comando em 2018 será assumido pelo Paraguai.

O Mercosul é um bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com a Venezuela suspensa. Também fazem parte do grupo, como Estados associados, a Bolívia (em processo de adesão), o Chile, a Colômbia, o Equador, o Peru, a Guiana e o Suriname. Já confirmaram presença em Brasília os presidentes dos países do bloco e da Guiana. Estados associados, como o Chile e a Colômbia, mandarão representantes e a Venezuela não terá delegação.

A cúpula discutirá as relações comerciais entre os países e destes com outros blocos. Um dos assuntos que vem recebendo atenção é a decisão do Uruguai de sobretaxar produtos estrangeiros.

Segundo o embaixador brasileiro Paulo Estivallet de Mesquita, subsecretário-geral de América Latina e Caribe, o Brasil está em conversa com o governo uruguaio “para ver como corrigir essa situação, de modo a evitar que se consolide uma situação de incumprimento por parte do país”.

União Europeia – Outro tema que deve ser alvo de intensos debates é a negociação do acordo bilateral entre o Mercosul e a União Europeia, cujas discussões tiveram início há 14 anos e agora aproximam-se do seu final.

As exportações de carne bovina e de etanol provocaram resistências na União Europeia. No segundo semestre deste ano novas tentativas foram feitas. Em coletiva realizada hoje (19/12) na sede do Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Ronaldo Costa Filho afirmou que os negociadores estão “quase lá”.

“Falta um pouquinho? Falta. Mas há determinação dos dois lados de concluir. A ideia é propor e negociar com a União Europeia um calendário mais intenso, mas isso não foi iniciado ainda. Mas não há como fazer uma previsão precisa de quando isso poderá se resolver”, disse Costa Filho.

(Agência Brasil)

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