Ex-prefeito condenado pela Justiça da Venezuela foge para o Brasil

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O ex-prefeito venezuelano David Smolansky, destituído e condenado a 15 meses de prisão pelo Supremo Tribunal por permitir protestos e fechamentos de ruas, abandonou seu país e está no Brasil, informaram nesta quinta-feira à agência EFE fontes próximas a ele.

Smolansky era prefeito do município de Hatillo até o começo de agosto e estava na clandestinidade desde que foi destituído e condenado por seu apoio aos fortes protestos que então ocorriam contra o governo de Nicolás Maduro.

O ex-prefeito, procurado desde sua destituição pelos Serviços de Inteligência Bolivariana (Sebin), divulgou na quarta-feira (13) um vídeo nas redes sociais no qual dizia estar em seu “primeiro dia de exílio” e confirmou que tinha saído da Venezuela, ainda sem especificar onde estava.

“Resisti por 35 dias, nos quais percorri centenas de quilômetros no território nacional e hoje falo no meu primeiro dia no exílio”, disse Smolansky em vídeo.

Fontes próximas ao partido Vontade Popular, ao qual pertence o ex-prefeito, disseram hoje à EFE que o ex-prefeito chegou ao Brasil por terra, o que confirmaria a viagem de “centenas de quilômetros” que disse ter feito no vídeo.

As mesmas fontes disseram que Smolansky pode ser recebido hoje mesmo por autoridades do governo do presidente Michel Temer, um dos mais críticos a Maduro na região.

Hispânica – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proclamou nesta quarta-feira (13) o Mês da Herança Hispânica, que começa nesta quinta (15), fazendo referências a “garantir” os direitos humanos em Cuba e na Venezuela e a “manter a democracia” na região. As informações são da agência de notícias EFE.

“Para garantir um futuro mais próspero, uma América livre, estamos trabalhando para avançar e manter a democracia na região e garantir um comércio livre e justo entre nossos parceiros regionais”, disse Trump na proclamação.

“O meu governo está dedicado a garantir os direitos humanos em Cuba e na Venezuela e a fortalecer os laços culturais e filosóficos com nossos parceiros latino-americanos”, acrescentou.

Sobre os hispânicos, protagonistas do mês comemorativo, Trump disse que “desde os primeiros dias dos Estados Unidos (…) exerceram um papel proeminente e importante”, ao acrescentar que hoje em dia “continuam encarnando esse espírito pioneiro”.

“Os hispânicos americanos são uma prova da promessa que qualquer um pode progredir nos Estados Unidos se trabalhar duro”, afirmou.

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