O papa Francisco pediu nesta quarta-feira (25) esperança “para todo o continente americano, onde várias nações passam por período de agitação social e política” e incentivo ao “povo venezuelano, há muito afetado por tensões”.
Durante a tradicional mensagem de Natal, apresentada da varanda da Basílica de São Pedro, o papa falou dos conflitos no mundo e lembrou as “trevas” nos corações humanos, nos relacionamentos pessoais e familiares, e nos conflitos econômicos, geopolíticos e ecológicos.
Ele desejou coragem ao povo venezuelano, há muito afetado por tensões políticas e sociais, para que receba a ajuda que precisa. Pediu que sejam abençoados “os esforços de todos aqueles que ajudam a favorecer a justiça e a reconciliação e se empenham em superar as várias crises e as inúmeras formas de pobreza que ofendem a dignidade de cada pessoa.
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Sobre os conflitos atuais, o papa citou a guerra na Síria, a situação no Líbano e no Iraque. Também incluiu as pessoas que são perseguidos por causa da fé, “especialmente os missionários e os fiéis sequestrados, e os que são vítimas” de ataques de “grupos extremistas, especialmente em Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria”.
Na tradicional mensagem “Urbi et Orbi” na Praça de São Pedro, o papa Francisco recordou “as numerosas crianças atingidas pela guerra e pelos conflitos no Medio Oriente e em diversos países do mundo”.
Otimismo – Um porta-voz das Nações Unidas, Stéphane Dujarric, declarou que o secretário-geral, António Guterres, considera que 2019 foi um “ano de esperança” apesar das crises em todo o mundo.
Dujarric participou, nessa terça-feira (24), da última entrevista do ano na sede da ONU em Nova York.
Segundo Dujarric, o secretário-geral testemunhou grande número de crises no último ano, inclusive confrontos e mortes na Síria. O porta-voz declarou que Guterres ficou claramente decepcionado com o resultado da conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
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No entanto, ele considera que 2019 foi um “ano de esperança” devido à mobilização dos jovens quanto às mudanças do clima e outras questões.
Dujarric disse ainda que o ímpeto dos jovens para melhorar o mundo e exigir que líderes políticos sejam responsabilizados é algo que dá grande esperança.
(Agência Brasil com informação da RTP e NHK, emissoras pública de televisão de Portugal e do Japão)
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