Colômbia tem a quarta maior economia da América Latina
“Petro vai buscar ‘sulamericanizar’ sua política externa, com um reposicionamento da relação com os Estados Unidos e os países da América do Sul”, aponta Goulart Menezes à Sputnik Brasil.
Os impactos para o Brasil dependem diretamente do resultado das eleições. Caso o ex-presidente Lula vença o pleito — conforme indicam pesquisas eleitorais —, há um novo horizonte aberto para o Brasil liderar uma convergência regional para o desenvolvimento em conjunto. No entanto, se o presidente Jair Bolsonaro conquistar a reeleição, a tendência é de um maior isolamento do país na região, avalia o especialista.
“Lula tende a colocar a América do Sul em patamar de prioridade caso repita os governos anteriores. Se ele faz isso, é claro que vai encontrar na região uma cena política favorável ao entendimento, à concertação. Mas, com uma eventual reeleição de Bolsonaro, o Brasil vai continuar alheio às questões da América do Sul”, destaca o pesquisador da Unb.
“O momento é dos países trabalharem em conjunto para consolidar a América do Sul em um cenário de pós-pandemia. Um eventual governo Lula trabalharia para fortalecer a vacinação contra a COVID[-19] na região, valorizando o Instituto Butantan e a Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], além de aproximar o subcontinente da China”, avalia Goulart Menezes.
