Na polícia, Robert dá detalhes de como estuprou, matou e ocultou corpo de Alanna

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Preso na manhã deste sábado (04), quando tentava sair de São Luís numa van, Robert Serejo Oliveira, principal suspeito de ter assassinado Alanna Ludmila, de apenas 10 anos, encontrada morta no quintal de sua casa no bairro do Maiobão, em Paço do Lumiar, contou em detalhes à polícia como executou o crime e ocultou o cadáver da menina.

No Comando Geral da Polícia Militar, para onde foi levado após ser identificado pelo motorista da van que o conduzia para o interior do estado, Robert Oliveira disse que sabia estar Alanna sozinha em casa, e como ainda tinha a chave da casa, por ter tido uma relacionamento com sua mãe, Jaciene, entrou na casa e a atacou.

Ele fez questão de isentar a ex-companheira e mãe de Alana de qualquer participação no crime, como alguns chegaram a especular, já que haveria uma crise de ciúmes da menina por conta de sua aproximação com a mãe, o que atrapalharia a relação.

Aos delegados que cuidam do caso, o assassino confesso disse que quando chegou à casa de Alanna encontrou a menina apenas de blusa e toalha, e ele então a atacou. Após o estupro, matou e tentou esconder o corpo numa vala rasa no quintal da casa. Para despistar a família e a polícia, pegou uma mochila da vítima e a jogou numa área distante da casa a fim de passar a impressão de que teria sido levada por alguém.

Sem disfarce – Robert tentou sair de São Luís sem usar nenhum disfarce, mantendo até o cabelo no mesmo corte habitual, o que tornou fácil seu reconhecimento pelo motorista da van, que tratou de entregá-lo aos policiais militares de plantão numa barreira da Estiva, saída de São Luís.

Robert ainda tentou negar ser ele a pessoa apontada pela morte de Alanna, mas a negativa durou pouco.

Ele deverá ser ouvido novamente pelos encarregados da investigação, quando deverá dar detalhes de como sabia que a menina estava só, como entrou e saiu da casa sem ser notado e porque deixou o cadáver em local tão fácil de ser encontrado.

Robert que está com prisão preventiva decretada pela Justiça deve ser levado a uma unidade prisional, mas deve ficar em cela isolada, a fim de ser mantida sua integridade física.

 

 

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