O Grupo Ferrooeste deve iniciar no primeiro semestre de 2018 a produção de aços longos na siderúrgica Aço Verde do Brasil (AVB), localizada no município de Açailândia.
A empresa, segundo o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, que a visitou semana passada, planeja estrear as operações de rolamento em janeiro próximo, apostando visando atingir, além do mercado interno, os estados Norte, bem como o externo, com clientes da América do Sul e Central.
Na vista, Simplício conheceu as instalações da fábrica, que já está com todos os equipamentos montados para a fabricação de ações longos, como tarugos. Segundo ele, os trabalhos devem ser inaugurados com a presença do governador Flávio Dino.
“Temos acompanhado todos os empreendimentos que estão se instalando ou expandindo seus negócios no Maranhão. Nossa proposta é contribuir para que isso ocorra o mais rápido possível, visando a geração de emprego e renda. A cidade de Açailância certamente ganhará com mais esse produto que será produzido aqui”, ressaltou Araújo.
O mercado brasileiro de aço longo é, atualmente, servido por gigantes como ArcelorMittal, Gerdau, Votorantim e os recém-chegados CSN e GV fazemBrasil (parte do grupo Simec do México) – tudo focado no país sudeste, com exceção de Silat no nordeste.
“Após uma primeira fase de dois anos produzindo tarugos de aço carbono nos mercados doméstico e de exportação, agora estamos confiantes em encontrar nosso partícipe no aço longo brasileiro mercado”, disse Leandro Vasconcelos, superintendente do setor comercial da AVB.
A empresa estima sua saída em cerca de 450 mil toneladas de aço comprido produzidos em 2018, incluindo tarugos, barra de corrente e fio-máquina. Até agora, a empresa trabalhou solidificando a marca AVB em no mercado nacional e internacional.
A AVB já enviou bilhetes para Costa Rica, Guatemala e Equador e também atingiu 75% da participação do mercado para repetidores independentes no Brasil.
A nova planta gerou 216.000 mt / ano de ferro gusa através de um novo alto forno, em cima de sua corrente capacidade instalada de 240.000 mt / ano em sua empresa-mãe Gusa Nordeste.
Atualmente, o AVB consome sobre 60,000 mt / mês de nódulo de minério de ferro e comprou da mineradora brasileira Vale, que deverá aumentar em 80.000 mt / m em 2018 à luz do seu programa de aumento da produção de aço.
O grupo Ferroeste também tem investido em energia renovável, por estar instalando termelétricas na sua linha de produção. Como está produzindo energia suficiente para a sua operação, a termoelétrica também produzem energia excedente que é vendida ao mercado.
(Com dados da Secap)