Consumidores preferem lojas de shopping para compras de Natal, diz pesquisa da Fecomércio

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Rua Grande é destacável entre as pessoas com mais de 36 anos

O levantamento sobre intenções de consumo para o Natal e Ano Novo realizado pela Federação do Comércio do Maranhão (Fecomércio) mostra que 38,9% dos entrevistados indicaram que deverão optar pelos shopping centers para fazer suas compras, enquanto 38,3% preferem as lojas do Centro da Cidade, em especial a Rua Grande, sendo que ambos os locais apresentaram retração nas intenções de compras na comparação com 2016 de 12,6% e 4,5%, respectivamente.

Por outro lado, as lojas de rua, lojas de bairro ou galerias comerciais com 18,5% das indicações dos consumidores e os supermercados com 8,6% experimentaram acelerações respectivas nas preferências deste ano de 19,4% e 22,9%, destacando-se na comparação anual e demonstrando a diversificação das opções dos consumidores para as compras deste ano.

De acordo com a faixa etária do consumidor, a pesquisa mostra que a preferência pelas lojas de shopping tende a ser maior entre os consumidores com idade até 20 anos, conforme resposta de 52,0%. Já os com idade entre 21 a 35 anos que manifestaram essa opção somam 37,9%, enquanto 34,2% dos que devem procurar esse locais têm idade acima de 36 anos.

No sentido contrário, a escolha pela Rua Grande é destacável entre as pessoas com mais de 36 anos, com 43,8% das intenções de compras, recuando para 34,3% entre as pessoas com idade de 21 a 35 anos e chegando a apenas 29,9% entre aqueles com até 20 anos.

De acordo com o estudo, 69,6% dos entrevistados pretendem comprar presentes neste período, o que representa 7 em cada 10 pessoas dispostas a consumir em função das festividades natalinas.

Pagamento – Quanto à forma de pagamento, 68,3% dos consumidores deverão optar pela modalidade à vista, com destaque para a utilização do dinheiro em espécie (60,5%) sobre o cartão de débito (7,8%). Em segundo lugar ficou a opção pelo cartão de crédito, com 35,6% das indicações dos consumidores. Na comparação com 2016, a tendência pelo uso do dinheiro no comércio para a compra dos produtos natalinos avançou 13,7%, enquanto a preferência pelo uso do cartão de crédito recuou 8,2%.

“Esse resultado está ligado ao momento gradativo de recuperação da renda das famílias após dois anos de recessão econômica que atingiu diretamente o mercado de trabalho e gerou um sentimento de prudência no consumidor com relação à contratação de novas dívidas de longo prazo neste momento, uma vez que ainda persiste certa insegurança quanto ao futuro do emprego e da renda”, explicou o presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva.

A opção pelo uso do cartão de crédito neste momento está mais direcionada aos consumidores com idade de 21 a 35 anos, que demonstraram 40,7% de intenção de utilizar essa modalidade de pagamento, as pessoas com ensino superior, com 36,4%, e aqueles com renda familiar mensal de 3 a 6 salários mínimos, com 38,1%. Isso demonstra que a preferência pela utilização do crédito e pelo endividamento neste momento está fortemente alicerçada naqueles consumidores com uma renda mais estabilizada e perspectivas profissionais mais favoráveis.

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