Prévia da FGV mostra confiança na indústria para este ano

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A primeira prévia do ano da Sondagem da Indústria indica que o Índice de Confiança da Indústria sinaliza alta de 3,1 pontos, em relação ao último mês de 2016, subindo para 87,8 pontos. Com o resultado, o índice retornaria ao patamar de setembro passado, revertendo as perdas do último trimestre do ano.

Os dados relativos ao indicador foram divulgados nesta terça-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). Segundo os economistas o resultado preliminar de janeiro indica melhora tanto das perspectivas para os meses seguintes quanto das considerações sobre a situação atual.

Pelo levantamento, o Índice de Expectativas avançaria 3,4 pontos, para 89,7 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual aumentaria 2,9 pontos, para 86,1 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria fechou com resultado positivo na primeira prévia do ano, crescendo 0,9 ponto percentual, com 73,8%. Este resultado é 0,1 ponto percentual maior que de novembro passado.

A reversão da expectativa da indústria acontece após o confiança do setor ter atingido o patamar mínimo histórico em dezembro do ano passado, quando fechou o ano em 72,9%.

Segundo a publicação da FGV, a fundação ouviu para a primeira prévia de janeiro deste ano 785 empresas entre os dias 2 e 19 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima terça-feira, dia 31 de janeiro.

economia ilustraçãoInflação – Ainda de acordo com a prévia da FGV, os brasileiros esperam uma inflação média acumulada de 7,9% para os próximos 12 meses. A taxa é bem inferior aos 9,1% registrados na pesquisa de dezembro do ano passado e é a menor desde janeiro de 2015 (7,2%), de acordo com a FGV.

A queda de 1,2 ponto percentual entre as pesquisas de dezembro de 2016 e janeiro deste ano foi o maior recuo desde o início da série histórica do levantamento, iniciado em setembro de 2005.

Segundo a FGV, o resultado de janeiro foi provocado pela queda da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que acumulou taxa de 6,29% em 2016, abaixo do teto da meta do governo, que é 6,5%. Segundo a FGV, a ampla divulgação da mídia para esse fato influenciou os consumidores.

(Agência Brasil)

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