A taxa de desocupação no Brasil fechou o trimestre móvel encerrado em setembro em 11,8%, uma leve queda em relação tanto ao trimestre anterior, finalizado em junho, quando 12% da população estavam sem trabalho, quanto ao trimestre que acabou em setembro do ano passado (11,9%).
Os dados foram apresentados hoje (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
O contingente de desocupados soma 12,5 milhões de pessoas, uma diminuição de 251 mil pessoas. Já a população ocupada atingiu 93,8 milhões, um aumento de 459 mil pessoas.
A população fora da força de trabalho permaneceu estável, com 64,8 milhões de pessoas. Já a taxa de subutilização ficou em 24%, uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, somando 27,5 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas do que atualmente.
A população desalentada, que são pessoas que desistiram de procurar trabalho, soma 4,7 milhões de pessoas, um recuo de 3,6%.
Confira outros números da pesquisa:
- O rendimento médio real habitual (R$ 2.298) no trimestre móvel terminado em setembro de 2019 ficou estável em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 210,4 bilhões) do mesmo período.
- O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,8%, permanecendo estável em relação ao trimestre de abril a junho de 2019 (54,6%) e variando 0,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2018 (54,4%).
- A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 106,3 milhões de pessoas, ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e cresceu 1,5% (mais 1,5 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.
- A força de trabalho potencial (7,9 milhões de pessoas) caiu (-4,7%, ou menos 389 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável frente a igual trimestre de 2018.
- O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de julho a setembro de 2019, foi estimado em 64,8 milhões de pessoas e ficou estável em ambas as comparações.
(Com informações do IBGE e Agência Brasil)