
Receita arrecada bilhões de reais com novo segmento
O mercado de apostas esportivas e online foi regulamentado no Brasil em janeiro deste ano. Em um período de adequação tanto para operadores quanto para apostadores, a Receita Federal já arrecadou bilhões de reais com esse novo segmento. No entanto, os especialistas acreditam que essa indústria tem tudo para seguir em expansão.
De acordo com o founder da Cactus Gaming, Nickolas Tadeu Ribeiro de Campos, o setor de jogos no Brasil tem tudo para continuar crescendo, contribuindo para um cenário robusto, transparente, seguro e responsável. Isso porque a intenção é conscientizar a população sobre a necessidade de compreender a aposta como mais uma forma de recreação.
Por isso, Nickolas Ribeiro aponta que disseminar o conceito de jogo responsável e restrito para maiores de idade é compromisso das empresas devidamente formalizadas no país não somente para cumprir a legislação, bem como para mostrar preocupação com o bem-estar de seus usuários.
Novas modalidades de jogos
Vale salientar que os esportes eletrônicos foram autorizados a receberem apostas nos últimos meses. No entanto, outras modalidades de jogos também podem ser adicionadas na regulamentação nacional.
Isso porque o país ainda está avaliando a liberação do funcionamento de bingos e cassinos físicos. Um projeto de lei está em tramitação no Senado. Os especialistas acreditam que essa proposta pode assegurar um investimento de mais de 70 bilhões de dólares. E não para por aí!
A projeção ainda inclui a geração de milhares de empregos diretos e indiretos, a arrecadação de mais de 20 bilhões de reais para os cofres públicos, incentivo ao turismo e a cultura nacional. Afinal, a proposta sugere a legalização da instalação de cassinos em locais turísticos e/ou em complexos integrados de entretenimento, como hotéis de luxo e resorts.
Esse projeto de lei já foi aprovado na Câmara dos Deputados em 2022, recebendo sinal verde também na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre, chegou a colocar o projeto na pauta em julho, mas a análise não foi adiante. A expectativa é que o projeto seja colocado em discussão neste segundo semestre.