Nove empresas se habilitam para explorar Centro Espacial de Alcântara, diz o presidente da AEB

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Base de Alcântara deve começar a lançar orbitais ainda em 2021

Se por um lado o Brasil ainda depende de países como a Índia para o lançamento de satélites mais robustos, como o Amazônia 1, por outro nosso país está pronto para começar a lançar pequenos orbitais, a partir da Base de Alcântara, no Maranhão.

Nove empresas já enviaram propostas para operar em Alcântara. Quatro delas são brasileiras. A operação pode começar já no fim deste ano.
De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, a operação só será possível graças à assinatura, em 2019, de um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos, que contém cláusulas para proteger a tecnologia norte-americana. Segundo ele, essas cláusulas são importantes pois cerca de 90% dos satélites do mundo utilizam tecnologia americana.

“Assim, o Brasil entra no grupo seleto de países que conseguem por um satélite em órbita”, diz. Para Moura, a operação em Alcântara será um marco: “É o desenvolvimento de um setor econômico muito forte aqui no Brasil”.

Moura também abordou outros assuntos como a participação do Brasil no projeto Ártemis – para levar astronautas até a Lua – e as parcerias com universidades brasileiras. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta desse domingo, que vai ao ar na TV Brasil às 19h30.

Decreto – Com a intenção de incentivar a atividade espacial, notadamente o lançamento de veículos espaciais, o presidente Jair Bolsonaro, editou o Decreto 10.631, que regulamenta o inciso IX do art. 24 da Lei de Licitações. Agora, está incluído, dentre o rol já previsto, uma nova hipótese de dispensa.

 

A medida vai possibilitar ganhos tecnológicos na área espacial, com a exploração do serviço de lançamento de veículos espaciais, bem como na promoção do desenvolvimento social e econômico da região de Alcântara (MA), onde se localiza o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

É prevista melhoria generalizada das condições de vida da população local, abrangendo ganhos em infraestrutura de transportes, saúde, educação e geração de empregos.

(Agência Brasil com informações da Sec-Geral da Presidência da República)

 

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