
AQUILES EMIR
A população maranhense como alguma ocupação no Maranhão decresceu, a partir de 2015, segundo números divulgados, nesta quarta-feira (06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, em 2015 havia 2,414 milhões de pessoas ocupadas, mas em 2016 esse número caiu para 2,353 milhões e em 2018 baixou mais ainda (2,172 milhões), voltando a crescer em 2019 para 2,199 milhões, porém bem abaixo de 2015.
Com relação à renda, o Maranhão continua com o menor rendimento mensal real domiciliar per capita do país. Em 2019, era de R$ 637, enquanto a média nacional é de R$ 1.406. O estado, entretanto, vem acompanhando os ganhos reais da média brasileira, sendo que, na passagem de 2012 (R$ 581 para Maranhão e R$ 1.304 para Brasil) para 2019, o ganho foi maior que a média Brasil: 9,6% contra 7,8%, respectivamente.
A massa do rendimento mensal real, em 2019, foi de aproximadamente R$ 2,9 bilhões no Maranhão, com variação percentual em relação a 2018 de 4,2%. No Brasil, a massa do rendimento foi de aproximadamente 213,4 bilhões, e apresentou variação em relação a 2018 de 6%.
O Índice de Gini – que mede a concentração de renda – para o rendimento de todos os trabalhos, no Maranhão, foi de 0,497 em 2019, enquanto, no Brasil, foi de 0,509. Percebe-se, portanto, que o Maranhão, do ponto de vista da renda proveniente do trabalho, tem uma distribuição mais igualitária que a média Brasil.
Bolsa Família – Em 2019, no Maranhão, 35,2% dos domicílios receberam dinheiro do programa social Bolsa Família. No Nordeste, foram 27,6% dos domicílios e, no Brasil, 13,5% dos domicílios.
O Maranhão é a unidade da Federação com maior percentual de domicílios em que algum morador recebe dinheiro do programa Bolsa Família. Esses 35,2% correspondem a 738.000 domicílios de um total de 2.097.000 domicílios.
No estado, em 2019, o rendimento médio mensal domiciliar per capita nos domicílios em que algum morador era beneficiado pelo Bolsa Família era 3 vezes menor que nos domicílios em que não havia beneficiário. Essa diferença, no Brasil, era de 4,7 vezes e, no Nordeste, de quase 4 vezes.