Maranhão é o quinto do Nordeste na geração de empregos em setembro, segundo Novo Caged

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Estado tem um dos melhores saldos acumulados nos nove meses

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta quarta-feira (30) mostram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Brasil pelo segundo mês consecutivo. O resultado de agosto foi puxado pelo aumento das contratações que seguem em tendência de crescimento desde maio.

De acordo com os dados, no Maranhão houve um saldo de 5.861 empregos preservados, resultado de 15.393 contratações e 9.532 desligamentos, desempenho que foi o quinto melhor do Nordeste, atrás de Pernambuco (12.714), Ceará (12.220), Paraíba (9.753) e Rio Grande do Norte (5.955).

O Maranhão, ainda de acordo com o Novo Caged, tem um dos melhores saldos no acumulados dos nove meses, pois de janeiro a setembro, foram 98.574 admissões contra 90.224 desligamentos, o que dá um volume de 8.350 empregos preservados.

Confira o desempenho de geração de empregos em setembro:

Agosto/2020
UNIDADEAdmissõesDesligamentosSaldosVariação Relativa (%)
Brasil1.239.478990.090249.3880,66
Norte62.96940.69722.2721,26
Rondônia8.1286.5311.5970,68
Acre2.5281.6648641,07
Amazonas15.6188.5997.0191,74
Roraima2.0931.3937001,27
Pará26.98317.3659.6181,30
Amapá1.7971.3634340,64
Tocantins5.8223.7822.0401,07
Nordeste182.132120.04762.0851,02
Maranhão15.3939.5325.8611,21
Piauí6.7244.6352.0890,72
Ceará33.79521.57512.2201,11
Rio Grande do Norte14.4688.5135.9551,45
Paraíba16.3366.5839.7532,46
Pernambuco37.17824.46412.7141,08
Alagoas9.4155.7103.7051,14
Sergipe5.0594.6913680,14
Bahia43.76434.3449.4200,57
Sudeste630.706526.004104.7020,54
Minas Gerais135.161106.82228.3390,71
Espírito Santo24.46318.2976.1660,87
Rio de Janeiro73.57967.9345.6450,18
São Paulo397.503332.95164.5520,55
Sul255.573212.90942.6640,60
Paraná96.67279.61117.0610,65
Santa Catarina86.65768.28218.3750,90
Rio Grande do Sul72.24465.0167.2280,30
Centro-Oeste108.05990.37517.6840,54
Mato Grosso do Sul16.35713.7452.6120,51
Mato Grosso28.69724.7623.9350,54
Goiás42.02234.3067.7160,63
Distrito Federal20.98317.5623.4210,44

Positivo – Em agosto, o saldo positivo nacional de 249.388 novos postos de trabalho formal foi resultado de 1.239.478 admissões e 990.090 desligamentos. O estoque de empregos formais no país chegou a 37.960.236.

No acumulado do ano, o saldo ficou negativo em -849.387. De janeiro a agosto foram 9.180.697 admissões e 10.030.084 desligamentos.

Setores – Os cinco setores de atividade econômica tiveram saldo positivo em agosto. Impulsionado pela Indústria de Transformação, o setor econômico da Indústria liderou a geração de empregos formais, com saldo positivo de +92.893 em agosto.

A Construção registrou saldo de +50.489; Comércio, 49.408; Serviços, 45.412; e Agropecuária teve 11.213 novos postos.

Regiões – Desempenho positivo também foi observado nas cinco regiões do país. O melhor resultado em termos absolutos foi no Sudeste, com a criação de 104.702 (0,54%) postos de trabalho formais, enquanto a maior variação relativa do estoque em relação ao mês anterior coube ao Norte, 1,26%, com a geração de 22.272 vagas de emprego com carteira assinada.

A região Nordeste teve saldo positivo de 62.085 postos, equivalente a uma variação relativa do estoque de 1,02%; enquanto a Sul registrou 42.664 postos (0,60%) e a Centro-Oeste 17.684 postos, 0,54%.

Todas as unidades da federação registraram saldo positivo. São Paulo com 64.552 novas vagas (0,55%); Minas Gerais com 28.339 (0,71%) e Santa Catarina com 18.375 (0,90%) tiveram os melhores saldos. Já em termos relativos, as que tiveram maior variação positiva foram Paraíba (9.753 postos, 2,46%); Amazonas (7.019, 1,74%); e Rio Grande do Norte (5.955, 1,45%).

Modernização trabalhista – Em agosto, houve 15.581 admissões e 7.335 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 8.246 empregos, envolvendo 3.330 estabelecimentos contratantes. Um total de 132 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de -1.501 postos de trabalho no mês, resultado de 11.136 admissões e 12.637 desligamentos. No período, a movimentação envolveu 4.727 estabelecimentos contratantes e 63 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Salário – Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.725,62. Comparado ao mês anterior, o valor está estável, com um aumento real de R$ 9,75 no salário médio de admissão, uma variação de 0,57%.

BEm – Os resultados mostram que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bem-sucedido em evitar demissões durante o período da pandemia. O Programa prevê o pagamento de um benefício mensal a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos.

Dados atualizados até 18 de setembro mostram que o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) permitiu 18.378.772 acordos entre empregados e 1.449.653 empregadores no Brasil. Até o momento, o programa pagou R$ 25,5 bilhões.

Mais informações sobre o Benefício Emergencial podem ser consultadas no Painel de Informações do BEm.

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