
AQUILES EMIR
Ao discursar quinta-feira (12), na Academia Maranhense de Letras, onde fez a saudação aos novos dirigentes da entidade, agora sob a presidência do escritor e empresário Carlos Gaspar, o advogado e ex-deputado Sálvio Dino não escondeu o fio de esperança que ainda alimenta de ver o filho Flávio, governador do estado, na Presidência da República. Dirigindo-se ao ex-presidente do órgão, Benedito Buzar, padrinho do governador, disse que talvez o seu afilhado venha ser o segundo maranhense a dirigir o país.
A menção de Sálvio deu-se quando lembrava de uma aula de História do saudoso professor Domingos Perdigão em que enaltecia a importância da Rua da Paz, onde está localizada a AML, também conhecida como Casa de Antônio Lobo, onde teriam nascido ou morado diversos intelectuais maranhenses, dentre eles o ex-presidente José Sarney, também membro da Academia.
Quando citou José Sarney, de quem foi aliado político de muitos anos, seja como deputado ou prefeito de João Lisboa, na região tocantina, Sálvio Dino destacou o fato do amigo ter exercido a Presidência da República. “Quem sabe, confrade Benedito Buzar, o seu afilhado não venha ser o segundo maranhense a ocupar a Presidência da República?”, indagou, referindo-se ao filho afilhado do imortal.
Flávio Dino está em plena campanha para se viabilizar candidato a sucessor de Jair Bolsonaro e trabalha para ser pelo menos vice na eleição de 2022, seja de um candidato de esquerda ou de um nome conservador que venha agregar políticos de várias tendências ideológicas, principalmente de centro e de esquerda.
Apesar de alguns políticos mais próximos estarem convencido de que toda a movimentação do governador é para garantir uma eleição tranquila de senador, aliados se encarregam de mantê-lo em evidência como presidenciável e há os que estão convencidos de que venha se candidatar, e mais: vencer a próxima eleição.
Para manter acesa a chama, todos os dias Flávio Dino opina sobre decisões do governo federal e na maioria das vezes tenta dar aula de gestão ao presidente da República.